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Não há previsão de pagamentos da Carbonífera Criciúma 

Ativos e passivos serão analisados pela administração judicial 
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 10/12/2019 - 09:13 Atualizado em 10/12/2019 - 10:19
Foto: Luana Mazzuchello / 4oito
Foto: Luana Mazzuchello / 4oito

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Os próximos passos do procesos de falência da Carbonífera Criciúma é de que a administração judicial deve administrar os bens, cuidar da realização de acordos trabalhistas e também avaliar os ativos da empresa. Ainda não há ideia de valores de passivos e ativos da empresa, já que a empresa estava em recuperação judicial não se tinha acesso a todos os dados da empresa, contudo agora com a decretação da falência pode-se avaliar o caso por completo.

No seu documento, a juíza abriu o prazo de cinco dias para a empresa apresentar os credores da falida. "Durante o processo, fizemos uma diversas reuniões para acelerar o processos trabalhistas e são eles que demoram mais para realmente definir os valores do passivo. A conta inicial era de R$ 100 milhões, mas era os valores iniciados, sendo que R$ 25 milhões eram trabalhistas. Agora os valores podem alterar", explica o adminsitrador jurídico, Maurício Colle. "Hoje só os créditos trabalhistas chegam na casa dos R$ 50 milhões", acrescenta. 

A demora do processo refere-se ao procedimento realizado pelo Ministério Público. "Muitos trabalhadores acreditam que depois da decretação da falência já iriam receber os valores no outro dia, mas não funciona dessa forma", coloca Colle. A empresa ainda pode recorrer em alguns pontos colocados no processo. 

Confome a juíza, o processo está correndo há quatro anos e não há previsão de prazo pagamentos. "Os trabalhadores tem que ter paciência, porque não dá de tumultuar o processo e que isso só vai atrapalhar mais ainda o processo, isso vai tumultar e não conseguiremos recolher as informações. Não adianta sair desesperado para habilitar o crédito agora, depois da sentença publicada tem que esperar a empresa apresentar a lista de credores", explica Eliza. 

Os pagamentos só podem ser realizados após o quadro consolidado. Aproximadamente há mil casos envolvendo o quadro. Antes dos pagamentos, os dados devem passar pela juíza. "Tudo deverá ser arrecadado e depois formado um quadro só. Por isso agora é melhor a falência e não a recuperação, pois assim consiguimos arrecadar tudo", conclui Eliza. 

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