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Na luta contra Leucemia, Maristela reforça doação de medula

Criciumense enfrenta a doença pela segunda vez. Transplante é a única cura
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 08/06/2020 - 18:27 Atualizado em 08/06/2020 - 18:28
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Maristela Rosa está enfrentando a Leucemia pela segunda vez em menos de uma década. Em 2015, ela foi diagnosticada com a doença do tipo mieloide aguda pml rara - a qual acabou sumindo algum tempo depois. No ano passado, veio mais um diagnóstico positivo de leucemia, de tipo desconhecido. Maristela, então, reforça a necessidade da doação de medula óssea para o seu tratamento e para o de outras centenas de pessoas que aguardam por um transplante. 

Técnica de segurança de trabalho e bombeira voluntária, Maristela levava uma vida bastante ativa quando recebeu o primeiro diagnóstico em 2015. “Depois de algumas manchas roxas e mal estar, fiz o exame de sangue e deu que eu não estava nada bem. Fiquei internada quatro dias, fui para Florianópolis, fiz Biópsia e no outro dia tive a confirmação da leucemia. 68% do meu corpo já estava com as células cancerígenas”, disse Maristela.

Durante o tratamento, ela acabou ficando grávida e optou por não tirar o bebê. “Graças a deus consegui ter minha filha totalmente saudável e bem”, disse. A técnica em segurança do trabalho iria retomar tratamento após a gravidez, mas não foi preciso - já que recebeu a notícia de que a doença não estava mais na ativa. 

Em 2019, depois de mais algumas manchas roxas e mal estar, ela teve de ficar 41 dias internada para descobrir novamente o motivo. “Hoje, para a medicina no meu caso, para eu ter a cura teria que realizar o transplante de medula. Tenho três irmãos que são compatíveis entre eles, mas não comigo. Eu teria que realizar um transplante com alguém 100% compatível, mas a estatística mostra que é um doador compatível a cada 100 mil doadores de medula”, pontuou.

Maristela ressalta que ainda existem muitas dúvidas em relação à como a doação acontece, enquanto para se tornar um doador é simples: basta agendar um horário no Hemosc para doação de sangue e, no local, pedir para ser doador de medula. Então serão coletados 10ml de sangue. 

“Essa doação de 10ml fica cadastrada no banco de dados do Redome, onde tem todas as pessoas que doam sangue para serem doadores de medula. Não é direcionado para mim, esse banco é nacional que se junta a outros bancos de dados internacionais. Não dá para doar para uma única pessoa. Esse banco cruza dados e informações com quem precisa da doação, e se a pessoa é compatível é feito o contato para uma segunda etapa”, destacou.

A profissional iniciou uma campanha em suas redes sociais, pedindo a consicentização da população para a doação de medula não somente para ela, mas todos que precisam, 

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