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Morro da Fumaça: Fumaf determina corte de árvore que causa intoxicação de abelhas

De acordo com a legislação estadual, cultivo da Espatódea acarreta em multa
Por Redação Morro da Fumaça, SC, 05/07/2022 - 11:59 Atualizado em 05/07/2022 - 12:01
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A árvore Espatódea, popularmente conhecida como bisnagueira, apesar de ser um diferencial paisagístico que embeleza muitas propriedades, possui uma substância inseticida que pode causar a morte de abelhas. Pensando em preservar a fauna nativa e evitar problemas no ecossistema local, a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Morro da Fumaça (Fumaf) alerta à população para o corte imediato dos exemplares.

De acordo com a Lei Estadual Nº 17.694/19, complementada pela de Nº 18.323/22, é proibido o plantio e a produção de mudas por produzirem enzimas nocivos a insetos polinizadores. A multa em caso de infração pode chegar a até R$ 1.000 por planta.

“Sabemos que temos algumas espécies espalhadas pelo município e vamos intensificar as fiscalizações. Primeiro, solicitamos o corte e a substituição. Caso a lei não seja respeitada, será aplicada uma multa ao morador”, aponta Mário Antonio Godoi Corrêa, engenheiro florestal da Fumaf.

Estudos comprovaram a mortandade de abelhas e existem indícios que até pássaros de menor porte, como o caso dos beija-flores, também sofram ao entrarem em contato com a bisnagueira. “E isso prejudica toda a fauna e a flora. Como consequências, teremos prejuízos na polinização das espécies nativas da região, causando um desequilíbrio ecológico na época da florada, pois as abelhas e outras espécies de insetos e aves são os principais polinizadores da nossa flora”, completa.

A substituição e até mesmo o corte da árvore pode ser autorizado junto à Fumaf, sem pedido de medida compensatória. A melhor solução para o problema é promover a substituição da bisnagueira por uma espécie nativa, que não cause impactos negativos ao meio ambiente.

“Sabemos que é um belo exemplar, mas a Espatódea pode causar sérios riscos e tem a obrigatoriedade de ser substituída. Pedimos a colaboração dos moradores”, afirma Silvia Roseng, diretora superintendente da Fumaf.

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