Moradores do bairro Pio Corrêa estiveram reunidos na noite de ontem no auditório do Colégio Marista para debater propostas da administração municipal de mudanças de trânsito no local. Este foi o segundo encontro neste sentido.

“Esse projeto foi elaborado pela mesma empresa que elaborou o projeto da Via Rápida. E como não houve preocupação na época da elaboração da Via Rápida com os bairros pelo qual a rodovia passou, também não se preocuparam om o Pio Correa”, disse o arquiteto Roberto Cabral.

Para Cabral, os maiores impactos serão na entrada e saída do Colégio Marista, a parte de estacionamento na Rua Antônio de Lucca e Ézio Lima, o trânsito de veículos pesados que passará a acontecer em frente ao Colégio Marista, além de impactos ambientais. “Não foi realizado nenhum tipo de estudo de impactos de vizinhança e, em função disso, não se pode elencar impactos negativos e nem as medidas compensatórias”, afirmou.

Mais de 40 moradores estiveram na reunião. “Como este assunto pé de interesse comunitário, o nosso trabalho tem sido no sentido de buscar mais pessoas para participar e opinar, dizer se é contra ou a favor. Esse objetivo. O Projeto não era d e conhecimento das pessoas. E não começou a história com a gente querendo saber. E hoje, com o WhatsApp a gente foi conversando”, contou a moradora do bairro, Patrícia Brandão.

No dia 4 de julho o tema será debatido em uma Audiência Pública, conforme proposta do vereador Zairo Casagrande. “Fui convidado por uma comissão de moradores para conhecer o projeto e para que a comunidade soubesse desta ação que vai impactar toda a população. A Audiência Pública foi solicitada para que todos soubessem”, contou o vereador.

A engenheira e secretária de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski, disse que apesar de existir i projeto não há nada definido. “Até me causa estranheza essa reunião, porque não temos um projeto deste nível. Foi um estudo feito há uns dois anos de um binário naquela região. São estudos, na verdade, não são projetos. Não temos a intenção de modificar o transito na região. Nós agora temos apenas um projeto de abrir a Rua Casemiro de Abreu. Isso se concretizar os recursos. Não temos nenhum outro projeto na região”, contou