A Força Aérea Brasileira (FAB) é a responsável por proteger o espaço aéreo do país. A entidade possui diversas patentes, até chegar ao título de Brigadeiro, o mais alto. O Programa do Avesso recebeu o Major Aviador Lima Filho, que contou como é ser piloto de avião e suas experiências na Força Aérea.

“A aviação é com certeza o meio mais seguro para viajar, mas quando acontece um acidente é muito divulgado na mídia. Eu queria ser piloto, pois na Ilha do Governador tinha um aeroporto, meu pai queria que eu fosse militar, então juntou as duas coisas”, disse o Major.

Seu nome de batismo é Geraldo Mulato de Lima Filho, natural do Rio de Janeiro, tem 39 anos e hoje mora em Brasília. Aos 18 anos ingressou na FAB, e aos 20 fez o seu primeiro voo solo. Ele é mestre em Ciências e Tecnologias Espaciais.

Embora as Forças Armadas do Brasil possuam poucos equipamentos em relação a outros países, como os Estados Unidos, Lima Filho acredita que a quantidade atual seja a suficiente para as exigências de nosso país. “Para nossa realidade, que é defender a fronteira, está muito bom. Os americanos estão em todos conflitos do mundo, por isso precisam de bem mais”, afirmou.

O Major contou que é difícil encontrar embarcações perdidas no mar e que essa é sua especialidade. Quando perguntado sobre objetos voadores não identificados (OVNIS), ele garantiu nunca ter visto, e disse que contará se avistar algum. Também disse já ter passado por momentos de tensão durante voos.

“Acidentes com pássaros são muito comuns, principalmente nas grandes cidades. Podem até explodir uma turbina”, finalizou.