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Lucas Rocco: “Se você entender de pessoas, saberá para onde vai o mercado”

Economista foi o entrevistado deste fim de semana do Nomes & Marcas
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 14/10/2018 - 17:35
(fotos: Arthur Lessa)
(fotos: Arthur Lessa)

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Natural de Campinas, formado em Economia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Florianópolis, Lucas Rocco foi o entrevistado deste sábado (13) no Nomes & Marcas. Morou em Criciúma por cinco anos, período em que participava do Debate Aberto, da Som Maior. Aliás, é no interior que ele pretende continuar.

“Eu morava no centro, ia trabalhar a pé, vinha para a rádio caminhando fazer o Debate Aberto. Em Campinas as pessoas não caminham na rua, porque não é seguro, as pessoas fazem seu deslocamento de carro, o ar fica mais pesado. O que é bom é o mercado de trabalho, é uma economia muito dinâmica”, afirmou Rocco.

Representante da XP Investimentos, o economista disse que não possui planos em empreender em capitais, já que no interior as conversas são mais tranquilas, os vínculos maiores e é possível visitar mais clientes. A concorrência também é menor, representando grandes bancos americanos e da Europa, que não possuem presença física no interior. Assim, diz que gosta de Criciúma.

“Se você entender de pessoas, saberá para onde vai o mercado e conseguirá um melhor retorno. Quando a gente olha os números, eles retratam o que já aconteceu, onde o dinheiro grosso, você pode ter grandes ganhos antecipando o movimento do mercado. Eu gostei muito da faculdade por ela ter sido voltada para essa área e não para aprender a fazer papel”, destacou.

Acompanhe o programa na íntegra:

Carreira

Ainda durante o período em que estava na faculdade, Rocco começou a trabalhar no Banco do Brasil. Depois foi para a XP Investimentos, uma empresa ainda nova na época. Hoje o cenário é outro, seu escritório movimenta até R$ 500 milhões, sendo que os menores clientes possuem R$ 300 mil e os maiores R$ 50 milhões, quantias que deixam o negócio equilibrado.

“A XP foi aberta em Porto Alegre e começou a abrir escritórios pelo Brasil. Criciúma foi a última agencia da XP, eu vim para cá como funcionário, depois virou esse sistema de franquia. Depois virou a Wize, que tem 12 escritórios hoje no Brasil, sendo a maior rede da XP. A XP era a menor corretora quando entramos, hoje é a maior da América Latina, o Itaú comprou uma parte e o Luciano Huck faz propaganda, é outra realidade”, lembrou o economista. 

Desde pequeno

“Eu sempre quis trabalhar mais do que o meu pai deixava eu fazer. Eu sempre dava um jeito, meu primeiro trabalho era DJ na igreja, ligava a aparelhagem toda, eram duas vezes por semana, eu tinha uns 14 anos. Meu pai nunca gostou, achava que eu tinha que estudar, até que consegui uma aula de inglês e isso ajudou bastante”.

Carreira no futebol

Por pouco Lucas Rocco não foi jogador de futebol. Quando jovem, era atleta da categoria de base do Guarani, sendo que antes passou por um dos times da Ponte Preta. Ainda adolescente, viveu durante um período nos Estados Unidos, conseguindo bolsa porque jogava futebol. “Eu gostava muito de festa, então decidi parar já que não seria 100% alinhado”, contou. Acabou não ficando por lá já que a “situação era bastante restrita”.

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