Há 10 anos, em seu primeiro ano de mandato, o prefeito Clésio Salvaro propôs um projeto que prometia “desafogar” o trânsito da Avenida Centenário e outras vias de Criciúma. Chamado de Rota Leste/Oeste, o plano tinha como objetivo ligar as localidades do bairro São Marcos, limite de Siderópolis, com o Cristo Redentor, entre Criciúma e Içara, em vias paralelas aos trilhos da Ferrovia Tereza Cristina (FTC).
Segundo a secretária de Infraestrutura e Mobilidade Urbana do município, Kátia Smielevski, o projeto não chegou nem a ser iniciado e acabou sendo engavetado pela prefeitura, devido a sua inviabilidade. “A Agência Nacional de Transportes Terrestres [ANTT], proprietária da faixa de domínio da ferrovia, até cederia esse espaço para a construção das duas vias da rodovia, mas com uma condição: que fosse feito um muro entre as ruas e a rodovia”, ressaltou a secretária. Muros do tipo existem em vias como a que consta da imagem acima, de uma rodovia de São Paulo.
Kátia destaca que muitos bairros e comunidades se comunicam através dos trilhos da rodovia, e a criação de um extenso paredão entre esses locais os deixariam quase que “isolados” uns dos outros, algo extremamente inviável para a população. Com isso, o projeto foi completamente abandonado pelo prefeito e, segundo a secretária, dificilmente será levado à frente por algum governante.
“Pode ser que haja a possibilidade de um futuro prefeito ou um futuro governo aceitar essa condição e implementar esse muro, mas naquela época achamos que fosse um erro. Imagine um muro que vai da divisa de Içara até Siderópolis, não há como”, concluiu Kátia.
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