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Lauro Müller em situação de emergência devido à estiagem

Município é mais um da região que sofre com a falta de chuva
Por Marciano Bortolin Lauro Müller, SC, 01/06/2020 - 19:08 Atualizado em 01/06/2020 - 19:12
Foto: Divulgação
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O prefeito de Lauro Müller, Valdir Fontanella (PP), decretou nesta segunda-feira, 1º, situação de emergência no município por conta da estiagem. Sem chuva, a captação e distribuição de água potável está comprometida. O decreto 88/2020 regra a proibição de uso para atividades específicas, com objetivo de evitar consumo desregrado e desperdícios.

Pelo texto, fica proibido durante o período de estiagem, o uso de água tratada e canalizada em atividades promotoras de desperdício, como lavagem de carros, muros, calçadas, passeios públicos e pátios de imóveis, além de irrigação de gramados e jardins. A proibição alcança, ainda, o resfriamento de telhados com umectação e umectação de vias públicas, exceto quando a fonte for o reuso de águas residuais tratadas. “É uma situação muito complicada. Nos últimos 55 anos não tivemos uma estiagem tão forte quanto esta. Pastagem secando, comunidade começando a ficar sem água”, comenta o prefeito, acrescentando que o município depende de mananciais formados nas encostas da serra. “Somos uma região de mineração acaba sumindo com as nascentes devido às perfurações”, diz.

Para fins do decreto será considerado período de estiagem todo período em que haja comunicação oficial da Casan sobre intermitências no abastecimento devido aos períodos sem chuva. Esse período acaba com a comunicação oficial sobre a normalização dos níveis nos reservatórios.

Atividades de uso da água quando seja indispensável para a segurança pública ou para a saúde, especialmente nas ações de combate à Covid-19 e atividades comerciais, como lavação de veículos, em que se utilize hidrojato estão fora do decreto. Em caso de descumprimentos do decreto, bem como denúncias sobre desperdício dos recursos hídricos, os telefones 3464-3299 ou 98446-6971 estão disponíveis.

Cobrança junto à Casan

O prefeito salienta que não pensa em romper com a Casan, mas cobra que a estatal cumpra o contrato. “Se não cumprem, não vou deixar o meu povo sem água. Eles vão fazer algo. Cobramos muito eles. Eles precisam entregar a água que vende. Estão com caminhões pipa trabalhando aqui, mas eles precisam investir em infraestrutura aqui", finaliza.

Mais municípios com problemas

Na Amrec, talvez a situação mais complicada esteja em Cocal do Sul que já decretou situação de emergência e, inclusive, precisou comprar água da Barragem do Rio São Bento para ajudar no abastecimento. Em Morro da Fumaça, que decretou situação de alerta, o Samae precisou iniciar a captação de água em novo novo local para ajudar as já existentes.

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