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Laudo apontando falhas na plataforma do Rincão deve ser concluído em março

Resta ainda um mergulho para verificar estrutura submersa, após três anos de interdição do local
Por Heitor Araujo Balneário Rincão - SC, 17/10/2019 - 15:02 Atualizado em 17/10/2019 - 15:14
Arquivo / 4oito
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A prefeitura de Balneário Rincão contratou uma empresa terceirizada para emitir um laudo apontando os danos sofridos pela plataforma sul de pesca. O local está interditado pela Defesa Civil há mais de três anos, mas até o momento nenhuma atitude foi tomada para conserto e as pessoas seguem acessando a plataforma, mesmo com os riscos apresentados por uma estrutura danificada.

O primeiro laudo ainda não foi concluído; falta avaliar as condições submersas da plataforma e, para isso, depende-se de condições favoráveis do mar, o que só deve acontecer em março do ano que vem. 

"O laudo vai entender como o concreto se deteriorou, quais as patologias apresentadas pela plataforma. Como ela sofreu com a ação do tempo e da maresia", detalha o engenheiro da prefeitura, Manoel Vieira de Vargas. A administração do local não é responsabilidade da prefeitura, mas o estudo foi solicitado pelo poder público após três anos sem que nada fosse feito para recuperar o local. 

"Agora depende de ter uma situação boa de mar, que permita o mergulhador entrar e fazer imagens boas da estrutura. Nessa época do ano a água é turva, é difícil ter uma visão que permita identificar os problemas. A intenção é de que em março se consiga fazer, pois a água fica mais cristalizada", explicou o engenheiro.

Só após este primeiro laudo a prefeitura pode ter alguma ideia do que fazer com a plataforma, se é solicitar a reforma ou até mesmo a construção de uma nova. "Precisamos primeiro ter respostas técnicas para determinar uma atitude, se é para recuperar, fazer uma nova, verificar o quanto vai ser oneroso", argumenta Manoel. 

Pessoas seguem acessando a plataforma

Situação que vem sendo recorrente é banhistas e pescadores ignorando as placas e tapumes da defesa civil de interdição da plataforma sul. Ela segue sendo monitorada e a defesa civil trabalha no alerta às pessoas sobre o risco de circular sob ou sobre a estrutura avariada. 

“A gente tem monitorado a plataforma, inibindo as pessoas de subirem, pois ela está condenada. As pessoas não tem obedecido muito. O risco é o seguinte: os pilares começaram a se danificar, então tem que ter um cuidado", alerta Airton Ferreira, coordenador da defesa civil de Rincão.

Falta de manutenção ou obra mal feita?

Ainda não há respostas sobre os motivos de uma plataforma recente, construída na década de 80, estar interditada. A avaliação de Airton é de que talvez tenha faltado manutenção na estrutura, pois a outra plataforma do balneário, mais antiga, segue sem apresentar qualquer problema ou risco ao público.

A convicção, por outro lado, é de que as atitudes para retomar o local têm que ser tomadas. “É o ideal recuperar a plataforma, é um marco no Rincão, seria muito importante que fosse recuperada. Tem que conversar para ver como recuperar ela", idealiza.

Já na avaliação do engenheiro da prefeitura, é prematuro apontar qualquer suspeita sobre as más condições apresentadas na plataforma.“Não posso dizer se foi falta de manutenção ou se foi uma obra mal feita, não temos ainda o conhecimento para dizer isso”, afirma Manoel. "A gente não tem nada palpável para apontar", finaliza.

Não há qualquer prazo para que um segundo laudo, que possa apontar as soluções para o local, seja iniciado ou entregue. A expectativa é que o laudo enumerando os problemas possa ser concluído em março do ano que vem.

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