Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior, na manhã desta segunda-feira, 19, o deputado estadual, João Amin (PP), falou dos processos de impeachment, eleições e pandemia. “Tive a oportunidade de fazer parte da CPI dos Respiradores, comandar a comissão do impeachment. Se não tivéssemos na pandemia, estaríamos no meio do segundo turno. Estamos vivendo um ano muito diferente. Eu acredito que este segundo impeachment não muda muito com relação ao primeiro. Na quinta-feira será um momento complexo com a votação dos deputados e desembargadores com a votação do afastamento. Vamos seguir da mesma forma, sempre com cautela. Sempre prezei pela justiça e por fazer o trabalho o máximo transparente possível”, salientou.

O parlamentar ainda apresentou a sua visão sobre a influência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na vida das pessoas e no pleito deste ano. “A pandemia está influenciando muito não só o pleito, mas as nossas vidas. Tive um fim de semana intenso de politica em Florianópolis, caminhadas, bandeiraço, reuniões. A população às vezes não aceita o teu material, mas aceita colar o adesivo no carro, porque não tem o contato. Somado a isso, a diferença de calor da campanha. Acredito que até dia 15 vai esquentar, mas não vai nem chegar aos pés do quente de anos anteriores. A realidade mudou, a campanha mudou. O virtual é muito forte, mas vai chegar um momento que o cidadão vai te pedir para tirar a máscara para ver quem tu é. Em 2022 vai ser a consequência das mídias sociais de hoje, de pandemia de 2020. Vai ser uma sequência que vamos acompanhar e nem os maiores especialistas sabem o que vai acontecer. A eleição de prefeito tem característica muito diferente da eleição de governador”, destacou.

Com sessões da Alesc de maneira híbrida, Amin falou que a ida ao plenário também é importante. “Às vezes só o calor, o cara a cara faz o gestor ver a realidade. Se a gente fosse fazer uma audiência pública desta obra que foi anunciada recententemente em Cocal do Sul, se o dono da caneta acompanha a audiência de maneira remota não sente o calor. 

João Amin voltou a tratar do assunto impeachment em uma semana decisiva. “Farão o julgamento melhor para Santa Catarina. Às vezes a gente se aprofunda muito na questão e não tem o sentimento da população, mesmo que às vezes não se informa tanto, mas nos cobra. Fazer que tenha o menor impacto possível para que a população que foi afetada no seu emprego, temos que pensar positivamente no dono do negócio, na economia, no emprego”, pontuou.