Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

Janeiro Roxo alerta sobre a hanseníase, que atinge mais de 25 mil por ano

Doença causa manchas na pele que podem levar a perda de sensibilidade
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 30/01/2018 - 19:09
Dermatologista Angela Lapoli Serra Braga (foto: Érik Behenck)
Dermatologista Angela Lapoli Serra Braga (foto: Érik Behenck)

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Transmitida através das vias respiratórias, a hanseníase tem na campanha Janeiro Roxo o seu ponto forte de alerta. No Brasil, o estado que mais registra casos é o Maranhão. A doença era conhecida como lepra, mas teve mudança de nomenclatura em 1995, devido ao preconceito existente com os portadores.

“Os pacientes eram excluídos da sociedade. Com hospitais específicos para eles, hoje sabemos que não é bem assim”, lembrou a dermatologista Angela Lapoli Serra Braga.

A hanseníase não causa mortes, mas leva a deformações em diferentes partes do corpo. Qualquer pessoa pode ser atingida, sendo uma doença infeciosa, que ataca o bacilo chamado Mycobacterium Leprae. Normalmente começa com pequenas manchas na pele, que podem ser confundidas com micoses.

“Geralmente as lesões não coçam, mas perdem a sensibilidade. Passa a não sentir o calor ou o frio, pode colocar uma agulha que não sente. Isso são as formas mais avançadas”, explicou Angela.

O diagnóstico pode ser feito de duas maneiras: através da baciloscopia ou por meio de biópsia, com a retirada de fragmentos da pele. Em formas leves, o tratamento dura seis meses, em graus avançados, pode durar entre um ano e dois anos.

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito