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Fuso horário e distância: Os desafios de quem é apaixonado pelo Tigre

Torcedores em Portugal e Itália relatam de que forma acompanham os jogos do Criciúma
Por Enio Biz Criciúma, SC, 08/08/2022 - 14:38 Atualizado em 08/08/2022 - 15:03
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

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O torcedor do Criciúma é apaixonado pelo clube. Os números mostram isso. São quase 16 mil sócios e bom público em jogos no Estádio Heriberto Hülse. Enquanto as pessoas disputam um lugar na arquibancada e correm para chegar em tempo em dias de jogos no Majestoso, o desafio para torcedores fora do país é ainda maior. Distância e fuso horário são as dificuldades.

Ramon de Souza Rocha tem 33 anos e mora em Pombal, que fica no Distrito de Leiria, em Portugal. Ele trabalha com leitura de contadores de energia. Entre o compromisso profissional e a vida social, o torcedor acompanha os jogos do Tigre, sempre que possível. 

"Como todo trabalhador, eu acordo cedo, e nosso fuso horário está quatro horas à frente do Brasil. Então, o limite pra eu acompanhar o jogo é quando, no Brasil, o jogo começa às 19h, ou no máximo, às 20h. Aqui para mim seria às 23h ou, até mesmo, à meia-noite. Jogo às 21h ou 22h, nem pensar. Impossível", explica.

O torcedor acompanha os jogos via aplicativo. "Quando estou no quarto, assisto pelo celular, e na sala, espelho na televisão. Estou acompanhando, também, a Série B do Catarinense, onde assisto pelo aplicativo que transmite os jogos", pontua Ramon.

Torcer à distância é complicado, de acordo com ele. "Dá uma agonia. Vejo os jogos no Heriberto Hülse, a torcida, dá uma imensa saudade. Mas, não podemos fazer nada. Só torcer mesmo. Esses últimos jogos do Criciúma, o time não está bem. No Brasileiro, a arrancada começou bem, mas nas últimas partidas vem deixando o futebol de lado e se apegando na permanência na Série B", opina.

Ramon de Souza Rocha já pensa no futuro e tem perspectivas para 2023. "Estou bem confiante que no ano que vem faremos uma boa campanha na Série A do Campeonato Catarinense e, quem sabe, beliscar uma vaga na Série A do Brasileiro. Eu acredito nisso", finaliza ele.

Foto: Arquivo Pessoal

Na Itália, Marcelo Batista Silveira, 31 anos, mora na região da Toscana. Atualmente, não está trabalhando, pois ainda está no processo da cidadania. A internet é aliada quando se fala em acompanhar o Tigre.

"Aqui, conseguimos ter acesso a boa internet para acompanhar as partidas. Geralmente vejo em sites que disponibilizam imagens dos jogos", conta.

Com fuso horário de cinco horas a mais do Brasil, Silveira chega a acompanhar os jogos do Tigre que começam na madrugada italiana. "O jogo de terça passada contra o Sport, por exemplo, eu assisti aqui às 2h30. Passamos um trabalho para poder acompanhar o Tigre, mas vale a pena", enfatiza ele.

Acostumado a ir no Heriberto Hülse com a família, e sócio do clube, torcer à distância é um desafio em tanto. "É complicado. Para mim que era acostumado a ir nos jogos, com a família, e era sócio do clube, é sofrido. Já sofremos quando estamos aí em Criciúma, imagina aqui de longe. Acompanhamos da maneira que podemos. Para ir em busca de um sonho e realização pessoal temos que abrir mão de algumas coisas, mas nunca deixando de acompanhar o Tigre. Mas fico angustiado torcendo à distância", finaliza.

Família embarca para a Itália (Foto: Arquivo Pessoal)
Marcelo, juntamente com a esposa Pâmela, a filha Heloísa, e o advogado italiano, Mário (Foto: Arquivo Pessoal)
Marcelo sente saudade dos jogos no Heriberto Hülse. Na foto, ele está com a filha e o pai (Foto: Arquivo Pessoal)

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