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Fiesc cria fundo com mais de R$ 2 milhões para auxílio contra o Covid-19

Federação das Indústrias adquiriu 200 respiradores mecânicos e presta auxílio aos empresários neste momento de crise
Por Heitor Araujo 24/03/2020 - 08:23 Atualizado em 24/03/2020 - 08:25
Foto: Divulgação
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A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) criou um fundo de mobilização para a produção e compra de materiais que auxiliam no combate ao Covid-19. Através do Fundo Empresarial para Reação Articulada de Santa Catarina Contra o Coronavírus, que já conta com aproximadamente R$ 2 milhões, estão sendo financiadas a compra, por exemplo, de ventiladores mecânicos para hospitais. 

"O fundo empresarial foi criado para que os industriais e toda a sociedade consigam suportar os investimentos para produzir equipamentos e produtos em Santa Catarina. Nossos institutos de Joinville e Florianópolis estão produzindo os ventiladores mecânicos. Estamos finalizando a aquisição de 200 respiradores da China para Santa Catarina, para aqueles pacientes que tiverem o grau muito forte (do coronavírus)", disse o presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar. 

A Fiesc também trabalha no auxílio aos empresários, no entendimento da legislação para os momentos de crise e na orientação de como passar por esse período. 

"Vamos lentamente voltar ao trabalho, separando as pessoas de grupo de risco, outras vão entrar em férias, porque a atividade econômica vai baixar. Faremos o procedimento de acordo com a legislação para nos adaptar a essa situação bastante problemática com impacto econômico muito forte", aponta Mário. 

Outros procedimentos na ajuda ao combate contra o Covid-19 devem ser elaborados e, segundo o presidente da Fiesc, o auxílio do empresário será importante para levá-los adiante. "Vamos sensibilizar o empresário catarinense que sempre foi muito parceiro e tem um espírito comunitário muito forte", disse. "Tão logo tenhamos desenvolvido projetos de construção de ventiladores ou outra atividade, certamente teremos a resposta positiva do empresariado catarinense para as demandas de Santa Catarina", acrescentou.

Com elogios à MP de Bolsonaro editada no domingo, cujo artigo que facilitava a dispensa do empregado do trabalho por até quatro meses foi revogado no começo da tarde de segunda-feira, Márcio Cezar de Aguiar demonstrou preocupação com o setor da construção civil, com a avaliação de que poderá ser um dos mais prejudicados com a suspensão de atividades no país.

"Nos preocupa o setor da construção civil, que é muito terceirizada. São muito subempreiteiros que não têm suporte financeiro para pagar seus colaboradores com mais de 15 dias (o governador Carlos Moisés ampliou o decreto inicial de sete dias para mais sete). Parece que há equívoco quando o decreto proíbe, porque essa atividade você não tem grandes aglomerações. Poderia com protocolo de segurança permitir um nível mínimo de atividade para que os impactos não fossem tão negativos", opinou.

"Participamos do decreto estadual com sugestões, até gostaríamos de ter sido mais ouvidos, a indústria emprega 34% da mão de obra de Santa Catarina", agregou o presidente da Fiesc. .

As atividades econômicas fortes na região, têxti e de plástico, permanecem com 50% da capacidade, seguindo as determinações de segurança. 

Tags: coronavírus

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