A 18ª Feira do Livro de Criciúma, edição especial em celebração aos 100 anos de emancipação político-administrativa do município, encerrou nesta quarta-feira (12) com saldo histórico. Promovida pelo Governo de Criciúma, por meio da Fundação Cultural (FCC) e da Secretaria Municipal de Educação, o evento transformou a Praça Nereu Ramos em um grande ponto de encontro entre leitores, escritores, professores e artistas durante 12 dias de intensa programação cultural e literária.
“A Feira do Livro é um reflexo do que Criciúma se tornou: uma cidade que cresce com conhecimento, cultura e inovação. Essa edição especial ficará marcada na memória de todos nós, com recorde de público e um legado de incentivo à leitura que atravessa gerações”, destacou o prefeito Vagner Espindola.
Nesta edição comemorativa, foram comercializados cerca de 68 mil exemplares de diferentes gêneros literários, atendendo públicos de todas as idades. Segundo os organizadores, mais de 26 mil pessoas passaram pelos estandes desde a abertura da feira, incluindo 22 mil alunos da rede municipal de ensino, que participaram de atividades literárias e culturais.
A secretária municipal de Educação, Geovana Benedet Zanette, destacou o envolvimento das escolas e o impacto da feira na formação leitora das crianças.
“Todas as 62 escolas municipais estiveram presentes. Cada um dos nossos alunos levou, ao menos, um livro para casa. Isso significa semear conhecimento e garantir que o acesso à leitura chegue a todas as famílias. Essa edição foi um divisor de águas na valorização da literatura infantil e juvenil em Criciúma”, ressaltou.
Cultura, arte e protagonismo local
O palco principal recebeu 11 escolas, com cerca de 600 estudantes, que apresentaram recitais, peças teatrais e performances literárias inspiradas em autores clássicos e contemporâneos. Durante os 12 dias de programação, a feira contou com lançamento de sete livros, todos de autores locais, entre eles a obra “Criciúma: Assim como era no princípio e agora – A Crônica do Centenário”, do jornalista Archimedes Naspolini.
A autora criciumense Carolina Meyer Silvestre encerrou a programação com o lançamento de “Útero da Terra”, uma coletânea poética escrita durante a pandemia.
“Eu estava morando na Lagoa dos Esteves, cercada pela natureza, e os poemas surgiram como sementes brotando da terra. É simbólico lançar essa obra na Feira do Centenário, um momento de celebração e reencontro. Ver meus poemas fazendo parte desse marco da cidade é uma alegria imensa”, contou emocionada.
A presidente da Fundação Cultural de Criciúma, Cristiane Maccari Uliana Zappelini, ressaltou que o sucesso da feira reforça o compromisso do município com o incentivo à leitura e à valorização dos escritores locais.
“O encerramento da Feira do Livro representa o fechamento de um ciclo de grandes conquistas culturais neste ano do centenário. Já estamos trabalhando para que a próxima edição mantenha esse legado, fortalecendo a literatura e a participação da comunidade em todos os espaços culturais da cidade”, afirmou a presidente.
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