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Justiça

Família de empresário assassinado pede justiça em frente ao Fórum de Criciúma

Julgamento da viúva e de um dos acusados pela morte de Reni Carlos Masieiro acontece nesta quinta-feira (11)

Por Fernanda Zampoli 11/09/2025 - 09:57 Atualizado há quase um minuto
Foto: Sophia Rabelo/4oito
Foto: Sophia Rabelo/4oito

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Familiares e amigos de Reni Carlos Masieiro, conhecido como Marronzinho, estão mobilizados no Fórum da Comarca de Criciúma, no bairro Milanese, na manhã desta quinta-feira (11). Eles aguardam o início do julgamento dos réus acusados de envolvimento no assassinato do empresário, ocorrido em 2014. “A família está aqui reunida com os amigos, pedindo por justiça. Há mais de uma década, o Reni foi morto com cinco tiros. A suposta mandante é a esposa dele, Nazarete Masieiro, que vai a Júri com outros dois envolvidos. A gente aguarda ansioso por justiça, porque é o que nós esperamos todos e a sociedade também espera há mais de uma década.Ele foi para o sítio fazer um churrasco e não voltou mais”, afirmou Inês Masiero, irmã da vítima, à reportagem da Som Maior e do Portal 4oito.

Questionada sobre a motivação do crime, Inês disse acreditar que o assassinato tenha ocorrido por questões financeiras. “Sim, estamos bastante convencidos [do envolvimento dela]. Parece que eles se desentendiam por dinheiro e provavelmente ela não queria dividir, só queria somar”, declarou.

O julgamento envolve Nazarete Mazieiro como mandante e executor do crime. O terceiro réu, que supostamente tinha uma dívida alta com a vítima e teria sugerido a execução de Reni, não compareceu após apresentar atestado médico, e será julgado em uma próxima etapa.

O Tribunal do Júri está previsto para começar às 9h no Fórum de Criciúma. Caso condenados, os réus podem cumprir penas superiores a 20 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. Os advogados de defesa preferiram não se manifestar. O casal tem quatro filhasm que estão no local acompanhando o julgamento, mas também não quiseram falar. 



O crime:

Marronzinho foi assassinado com cinco tiros no dia 22 de fevereiro de 2014 no sítio de sua propriedade no Rio Jordão, em Siderópolis e seu corpo encontrado na manhã seguinte ao crime. Ele era casado com a então esposa, acusada de ser a mandante do crime. Além da esposa, o crime envolve um mentor, que teria uma dívida com o assassinado e o executor que teria recebido da esposa da vítima R$ 1500 para matá-lo.  O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apontou que a esposa da vítima planejou a morte após descobrir uma possível traição do marido..

Em maio de 2015, os acusados foram presos, mas permaneceram detidos por menos de um mês. Desde então, os três réus estão em liberdade há mais de 10 anos. O trio nega as acusações. 

 
 
 

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