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Falta de diálogo motiva saída do Conselho Consultivo do Hospital Regional de Araranguá

No último mês o presidente do Conselho Consultivo solicitou na exoneração. Nesta terça-feira, o vice-presidente também fez o mesmo ato
Por Vitor Netto Araranguá, 11/02/2020 - 17:05 Atualizado em 11/02/2020 - 17:25
Foto: Arquivo 4oito
Foto: Arquivo 4oito

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O então vice-presidente do Conselho Consultivo do Hospital Regional de Araranguá, Djool Maçaneiro, solicitou a sua exoneração do cargo nesta terça-feira, 11. A alegação do seu pedido é motivada pela falta de diálogo entre o Conselho e a Secretaria do Estado de Saúde de Santa Catarina.

O Conselho Consultivo foi criado ainda na gestão de Acélio Casagrande, quando secretário de Saúde do Estado. Agora, na atual gestão, o Conselho sente dificuldades de comunicação entre o órgão e a secretaria. "Foram diversas insistidas para ter contato com eles, mas nunca temos retorno", comenta o ex-vice-presidente, Djool Maçaneiro. 

O órgão é formado por entidades não governamentais. "O papel do Conselho é buscar novidades e pautas para o Hospital, e se é para ser figurativo e não colaborar com a comunidade, não tem motivo continuar", coloca. 

Falta de diálogo também motiva saída do presidente

No dia 29 de janeiro deste ano o presidente do Conselho Consultivo, Ricardo Assis Alves, solicitou o pedido de exoneração, alegando também a falta de diálogo com o Estado. "Desde que o novo governo assumiu e que o IMAS assumiu a gestão do Hospital, não foi aberto um canal de comunicação com o governo. Eles falam que nos admiram e que somos importantes, mas não abrem diálogo, não colaboram", explica Alves. 

Outros motivos que colaboraram com a falta de comunicação é a da situação de trabalho irregular de 40 estagiários que estavam atuando no HRA. "Observamos os estagiários de Medicina da Faculdade Brasil trabalhando e nem o IMAS nem a Secretaria do Estado sabia o motivo ou o que estava acontecendo. Fomos no Ministério Público que resolveu a questão", comenta Alves. 

Todo mês, é direcionada a verba de R$4.200 milhões para o HRA, sendo que 1/12 eram destinados para um fundo de reserva do Hospital, contudo o dinheiro não estava sendo depositado no fundo. "Não sabemos o que estava acontecendo com o dinheiro. Consultamos a Secretaria do Estado e ela não fez nada, não responderam a gente", completa o presidente. 
 

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