Os antigos funcionários da Carbonífera Criciúma estão convocados para uma reunião nesta sexta-feira, 25, às 18h, no Sindicato dos Mineiros. O objetivo é identificar a postura que será tomada em relação a empresa, que ainda não teve a falência decretada, o que dificulta o pagamento dos salários e outras dívidas.
“Na decretação da falência de imediato são arrecadados todos os ativos e leiloados, para pagar os trabalhadores. Na recuperação judicial a assembleia vai decidir como será o pagamento para os credores, a proposta deles é fazer em 36 meses”, explicou o advogado Gilvan Francisco.
O processo está correndo faz quatro anos e começou na Justiça do Rio Grande do Sul. Só que o que foi determinado no estado vizinho não vale para Santa Catarina, em 2016 haviam sugerido a conversão da recuperação judicial em falência. “Todos os atos do juiz de lá não possuem validade”, afirmou o advogado.
A recuperação judicial deve ser feita apenas com a empresa em funcionamento, mas não é isso que tem acontecido. “O plano de recuperação judicial é válido, é objetivo, ele diz que a empresa voltará a operar a mina e que irá angariar recursos, mas porque não fez até agora? Eles não possuem crédito no mercado para voltarem”.
Gilvan Francisco ainda citou que é difícil conversar com a Carbonífera Criciúma. “Lendo o processo e observando o que está acontecendo, se realmente existe essa boa intenção da empresa, porque não fazer um debate aberto? Só que ninguém consegue conversar, somente pelo processo”, concluiu.
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