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Entenda como seria a capitalização na Previdência

Lucas Rocco diz que o modelo é melhor do que o atual, mas difícil de pôr em prática
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 09/01/2019 - 08:58 Atualizado em 09/01/2019 - 09:01
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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O Governo Federal pretende fazer mudanças na Previdência Social, uma ideia é aderir ao modelo de capitalização. Seria uma espécie de poupança, onde o contribuinte paga e no futuro o dinheiro é devolvido para a pessoa. A alteração seria feita visando as próximas gerações e exigiria um alto investimento momentâneo. Lucas Rocco falou sobre o assunto no Programa Adelor Lessa.

“O sistema de capitalização, o que eu contribuo fica guardadinho, ganhando juro sobre juro e isso ajuda muito lá na frente, daqui 30 ou 40 anos na minha renda. No outro sistema, que é o nosso, a gente dá o dinheiro para o INSS da aposentadoria na mão do governo, o governo arrebenta com tudo e a próxima geração que vai ter que acertar. Não tem dúvida que o sistema de capitalização é melhor”, explicou.

A reforma pretendida deverá ser grande e buscará democratizar o sistema previdenciário, para acelerar o crescimento do país. O saldo anual gera prejuízos de até R$ 300 bilhões. O modelo continuará sendo discutido, e para que seja aprovado, será preciso encontrar uma fonte para arcar com os custos.

“Isso é uma estratégia que vai sendo construída ao longo dos anos. O INSS distribui ao longo do ano uns R$ 600 bilhões, e ele arrecada R$ 400 bilhões, se estiver no sistema de capitalização, o dinheiro não vai para essa conta. O dinheiro vai ficar guardadinho em outra, e aí, onde vai arrumar os R$ 600 bilhões? É melhor, mas de realidade tem muito pouca”, comentou.

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