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Em busca de uma solução para a dor, Daniela encontrou a si mesma

Criciumense, morando em Nova Iorque, Daniela Matos contou a sua história no Programa Nomes & Marcas
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 29/05/2021 - 13:05
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Depois de dois anos sabáticos, Daniela Mattos assinou o contrato que lhe colocava de volta no mercado financeiro, onde já havia passado os seus dias nos 12 anos anteriores. No mesmo dia, uma dor intensa surgiu em suas costas. Aquilo não era novidade para ela. Por anos Daniela sofreu com aquilo, inclusive, foi a dor que “lhe forçou” a pedir a licença do banco em que atuava, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Uma dor que tomou proporções ainda maiores durante a sua segunda gravidez e que nada a fazia ir embora para não mais voltar. Nada, até que ela foi apresentada ao Yoga, mais precisamente ao Kundalini Yoga. Ali surgia uma nova jornada para Daniela. Uma mudança da água para o vinho que ela contou a Adelor Lessa, no Programa Nomes & Marcas, da Rádio Som Maior deste fim de semana. “Em Nova Iorque, trabalhei muito tempo no JP Morgan (banco), gostei, aprendi, e chegou um momento da minha vida que, eu diria, que o destino me colocou na situação que me encontrei há quase seis anos. Eu engravidei do segundo filho, minha filha adoeceu, eu estava para ganhar o bebê, vi que não dava conta. Eu atendia o cliente, ficava o dia inteiro negociando no mercado financeiro. E eu comecei a pensar em como dar tempo de tudo. Então, decidi ‘dar um sabático’ para focar na família. Só que quando eu fiz isso, eu sou uma pessoa muito determinada, motivada, desde a época de Criciúma sempre tentei fazer tudo certinho e quando eu tentei sair do trabalho foi um choque, porque eu nunca havia feito isso na minha vida, que foi deixar de trabalhar”, recorda.

Formada em biotecnologia, ao ir morar em Nova Iorque, a criciumense se apaixonou pela dinâmica do trabalho no mercado financeiro. “Tive que fazer uma mudança. Aprendi tudo sozinha, lendo livros. Eu não queria deixar aquela vida, mesmo entendendo que era necessário. Eu sofria de dor nas costas desde quando saí da faculdade. Fazia uns tratamentos de fisioterapia, melhorava um pouco, sempre administrava. Continuei nadando, nunca parei de nadar na minha vida. Estava grávida, nas últimas semanas de gestação, a dor aumentou. O bebê nasceu e todo mundo dizia que a dor ia embora, e não foi. O bebê nasceu e a dor piorou a um ponto que ela praticamente me paralisou”, conta.

Cansada de apenas administrar o incômodo que aquela altura estava insuportável, Daniela estava “topando” qualquer coisa, e foi aí que a sua vida mudou. 

Trabalhando a mente, a dor se vai

Ela relata que os exames apontaram várias hérnias, o que poderia ser a causa da dor. Além disso, um dos médicos com quem consultou disse que ela possuía musculatura fraca, o que poderia ser uma outra razão. “Comecei a achar que não era a musculatura fraca nem as hérnias. E eu me deparei com um livro que dizia justamente isso. Que hérnia não dá dor nas costas. O que dá dor nas costas são emoções reprimidas. Ele dizia que curar dor nas costas é trabalhar a mente. Na época era tudo abstrato para mim, mas comecei um tratamento com uma psicóloga treinada por ele. No começo é tudo muito difícil porque você começa a remoer coisas do seu passado, mas comecei a entender que tinha relação. Comecei outros métodos e descobri o Yoga, e existe um leque de opções. Não existe um Yoga só. Eu comecei a fazer um, na verdade não conseguia fazer, eu ficava deitada nas aulas e em uma dessas eu descobri o Kundalini Yoga, que não é tão conhecido. Resolvi experimentar e entendi porque eu estava com dor. A minha dor era porque eu tinha a Daniela corpo físico e a Daniela mente, mas faltava um pedaço que era a Daniela alma. Juntei os três aspectos. A minha dor só queria me dizer que faltava algo”, fala.


Hoje, longe do mercado financeiro, ela diz que a dor foi embora para nunca mais voltar. “Eu estava em um período que, ou eu fazia algo para melhorar, ou ia ser muito ruim. Eu não conseguia ficar em pé. Eu estava topando qualquer negócio. Fiz sete práticas e a dor foi embora e nunca mais voltou. Então fiz o curso de formação de professor para mim, para eu usar e não para dar aula., nem tinha pensado nisso ainda”, diz.

E é neste ponto da história de Daniela que voltamos ao início do texto. “Terminando os dois anos sabáticos fui procurar trabalho, quando assinei o contrato, a dor voltou. No dia que assinei o contrato. Foi um pavor, era tão traumática que eu pensava que ia voltar tudo de novo, então vi que o meu caminho não era voltar para o mercado financeiro. Ninguém imaginava que isso fizesse sentido. Sair do mercado financeiro para dar aula de Ioga. Louca era elogio já”, brinca.

Durante muito tempo pensei que yoga e meditação fossem para pessoas zen. Vivendo e trabalhando no mercado financeiro na cidade de Nova York, com um estilo de vida que não permitia que eu parasse nem por um segundo, eu achava que essas práticas não eram para mim. Até chegar o momento em que grandes desafios se apresentaram em minha vida e, logo após o nascimento do meu segundo filho, minha dor na lombar foi tanta que quase me paralisou.

Experiências em um livro para ajudar outras pessoas

Renunciar uma carreira bem sucedida em Wall Street não é fácil para ninguém, nem mesmo para Daniela. Mas descobrir as causas e superar a dor crônica que lhe incomodava por anos foi uma vitória.

Uma vitória que ela passa para outras pessoas, seja como professora, propagando o Kundalini Yoga através de suas aulas, seja pelo livro que ela lança no dia 20 de junho e que já está em pré-venda. “Quando escrevi o livro eu queria contar a minha história e compartilhar o que eu usei das práticas. Tem para quem não consegue dormir, para quem quer atrair oportunidades de trabalho, para a pandemia. Digo que são meditações médicas. São prescritivas.”, cita.

Sat Nam, o nome escolhido para a obra, é o mantra mais utilizado no Kundalini. “Usamos vários mantras, na verdade todo mundo usa mantras, que é o que a gente repete para a gente mesmo. Sat Nam quer dizer que a verdade é a minha identidade, agora que verdade é essa? É a verdade da alma que é a única coisa que realmente é verdadeira, o resto é tudo construção”, finaliza.

Confira o Programa Nomes & Marcas com Daniela Matos na íntegra:

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