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Justiça

“Ele morreu por causa do dinheiro”, diz irmã de Reni após julgamento

Após 11 anos de espera, júri condena ex-esposa e cúmplice pela morte de Reni Mazieiro

Por Maryele Cardoso 11/09/2025 - 21:26 Atualizado há meio minuto

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Na noite desta quinta-feira encerrou um caso que estava a mais de uma década esperando o julgamento marcado por reviravoltas, dor e expectativa. Reni foi assassinado em circunstâncias que chocaram a cidade. Segundo a denúncia, a motivação estaria relacionada a questões financeiras. Os réus julgados foram a ex-esposa da vítima, Nazareth Mazieiro, e Ademir Bernardo. Ambos foram levados a júri popular. Os réus foram condenados, Nazarete Masiero recebeu 19 anos e 7 meses de prisão e Ademir Bernardo foi condenado a 16 anos e 9 meses.

Durante a sessão, a irmã da vítima, Inês Masiero, visivelmente emocionada, lembrou da dor que a família enfrentou durante o processo desses 11 anos. "Muito triste, muito triste. Meu pai e a minha mãe morreram pedindo justiça e morreram já de tristeza". Ela relembra com carinho o jeito carinhoso do irmão.  "O Reni era uma pessoa boa, trabalhador, humilde, e com muito dinheiro. Ele morreu por causa do dinheiro. Se dava bem com a gente, era extrovertido, fazia festa junto, mas tiraram a vida dele com 51 anos. Foi muito triste, a gente não esperava isso nunca."

Já a promotora de justiça Mayara Perez, que atuou no caso, destacou a complexidade do processo e a importância do desfecho para os familiares. "Foi uma longa espera, após esses anos todos de tramitação desse extenso processo, com mais de 15 mil páginas, o Ministério Público atuou para que pudesse ser entregue essa justiça, mesmo após longa espera da família, da vítima e de toda a sociedade. O Conselho de Sentença reconheceu a autoria desse homicídio", relata.

A defesa de réu Ademir Barnardo, representada pela advogada Taís Aguiar Santana Lapa, ressalta que assumiu o caso poucos dias antes do julgamento, após a renúncia do advogado anterior. “Pegamos o caso com pouco tempo, analisamos tudo de forma muito rápida. O objetivo foi mostrar que as provas eram insuficientes para uma condenação. Saímos de cabeça erguida, sabendo que nosso trabalho foi feito com qualidade e técnica, apesar do resultado". relata.

A equipe de reportagem tentou entrar em contato com o advogado da vítima, mas não houve retorno.

Saiba mais sobre o caso Aqui.

 

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