Teve início por volta das 10h desta quinta-feira (11), no Fórum da Comarca de Criciúma, o julgamento de dois, dos três acusados de envolvimento no assassinato do empresário Reni Carlos Masiero, morto há mais de 10 anos. O terceiro réu do processo, teve o julgamento adiado após apresentar atestado médico.
A primeira a depor é a viúva da vítima e apontada como suposta mandante do crime. Em seu relato, afirmou que não havia problemas no relacionamento com Reni, negando traições ou desavenças. “Até sinto falta dele”, declarou. A juíza que conduz o júri questiona a ré sobre a ligação dela com os outros envolvidos no processo.
O crime:
Marronzinho foi assassinado com cinco tiros no dia 22 de fevereiro de 2014 no sítio de sua propriedade no Rio Jordão, em Siderópolis e seu corpo encontrado na manhã seguinte ao crime. Ele era casado com a então esposa, acusada de ser a mandante do crime. Além da esposa, o crime envolve um mentor, que teria uma dívida com o assassinado e o executor que teria recebido da esposa da vítima R$ 1500 para matá-lo. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apontou que a esposa da vítima planejou a morte após descobrir uma possível traição do marido..
Em maio de 2015, os acusados foram presos, mas permaneceram detidos por menos de um mês. Desde então, os três réus estão em liberdade há mais de 10 anos. O trio nega as acusações.