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Elas: a trajetória da ginecologista Denise Piovesan

Especialista em ginecologia obstetrícia, doutora ajuda mulheres a atingirem um sonho: engravidar
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 08/06/2020 - 16:59 Atualizado em 08/06/2020 - 17:13
Foto: Pity Búrigo
Foto: Pity Búrigo

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Especialista em ginecologia obstetrícia e diretora técnica da clínica Criferti Reprodução Humana, Denise Helena Piovesan realiza o sonho de muitos casais ao possibilitar a gravidez em condições de, muitas vezes, dificuldade. O amor pela profissão se vê ainda mais intensificado quando acompanhado de casos de gravidez bem sucedidas atendidas pela doutora - que nem sempre sonhou em ser médica.

“Ser médica não era um sonho de infância, nunca pensei que ia fazer, mas já tinha os ensinamentos do meu pai que sempre dizia: nenhuma mulher deve ser dependente do marido. Meu pai era economista administrativo, até achava que eu iria seguir ele, mas eu queria desafiar algo mais e resolvi ir para a medicina”, relembrou.

A profissional partiu de Criciúma para estudar em Pelotas, no Rio Grande do Sul - onde não conhecia ninguém e estava, basicamente, por conta própria. Ao longo da faculdade, se apaixonava por cada área da medicina que lhe era apresentada. O amor pela cirurgia, no entanto, conseguiu coincidir com o gosto pela ginecologia. “Quando chegou na ginecologia consegui unir a parte clínica com a cirúrgica, foi ali que me encantei”, disse.

Casada desde os 27 anos, a doutora conheceu o seu marido, o qual viria a ser o seu companheiro de trabalho e de clínica, após a insistência de uma amiga. “Um dia eu estava de plantão no São João e ela levou ele e me apresentou. Nunca mais nos separamos”, destacou Denise.

Antes mesmo de casar, os dois já começaram a trabalhar juntos. Ela cobria e ajudava ele em algumas cirurgias e procedimentos médicos e vice-versa. “Operamos juntos, trabalhamos juntos nas mesmas clínicas. Gostamos e nos damos bem assim”, disse. Um ano após casados, veio a primeira gravidez: um menino. Cinco anos depois disso, a primeira menina. 

Nesse meio tempo, Denise começou a crescer com sua clínica ao lado do marido e foi pega pela necessidade de ajudar mulheres que não conseguiam engravidar. “Já tínhamos pacientes que chegavam e falavam que tentaram tantas vezes e não conseguiam engravidar, mas a gente era muito limitado. A paciente falava, dávamos uma investigada naquilo que sabíamos e ficávamos frustrados. encaminhando a alguma clínica que fizesse esse processo”, declarou.

Seu marido então foi para São Paulo fazer uma pós-graduação em fertilização, durante três anos. Depois dele, foi a vez de Denise - que também ficou três anos estudando. Quando a médica para para lembrar dos casos em que acompanhou e ajudou, reforça o quanto valeu a pena estudar o assunto.

“Teve uma mulher que, recentemente, ganhou o bebê. Quando ela engravidou com a gente, ela fez uma filmagem com o marido chegando em casa, encontrando um tiptop escrito ‘sou do papai’ e o exame em cima. Quando ela me mostrou isso, comecei a chorar. Isso arrepia”, destacou.

O trabalho da doutora é frequente e, segundo ela mesma, cada caso negativo também é um sofrimento. Denise no entanto reforça que, por mais que pareça difícil a gravidez, nunca se deve desistir. “Não desista, a mulher só não consegue atingir esse sonho se desistir, o que não pode fazer é desistir”, ressaltou. 

Tags: Projeto Elas

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