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É dia da DPOC

Obstrução respiratória será, segundo a OMS, terceira principal causa de mortes em 2020
Por Redação Criciúma, SC, 17/11/2018 - 07:15
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020 a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) será a terceira causa do maior número de mortes no mundo. Com o objetivo de conscientizar e alertar a população sobre os riscos da doença, neste sábado, dia 17 de novembro, é celebrado o Dia Mundial da DPOC, uma doença crônica, sem cura, mas com tratamento de manutenção.

Conforme o pneumologista Fábio José Fabrício de Barros Souza, a DPOC é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Segundo ele, a principal causa é o tabagismo. Os principais sintomas estão relacionados a falta de ar, tosse frequente com secreção e a dificuldade para realizar atividades de rotina pelo cansaço respiratório. Além disso, a DPOC engloba

Atualmente, o público mais atingido pela doença são os tabagistas acima de 40 anos, que fumam há pelo menos 20 anos, em média, uma carteira por dia ou mais. “Podemos agir na prevenção da DPOC evitando o tabagismo. De todos os pacientes que apresentam a doença, entre 80% e 90% é decorrente do tabagismo. Fogão a lenha, exposição a gases inalantes e combustão com fumaça podem desencadear ou piorar o grau de DPOC. Como a doença é crônica, não existe cura, mas sim tratamento de manutenção para melhora clínica e funcional dos pacientes”, pontua o médico.

O pneumologista aponta que entre 6 e 8 milhões de pessoas são acometidas pela doença no Brasil, aproximadamente 12% da população. Anualmente, pelo menos 40 mil brasileiros são vitimas da doença. “O tempo médio que os pacientes levam para descobrir que possuem a DPOC é 17 anos. Por isso é importante a divulgação da espirometria, exame do sopro que avalia a função pulmonar, que dá o diagnóstico”, ressalta.

Descobrindo a DPOC

A DPOC inclui o diagnóstico de bronquite obstrutiva crônica e enfisema. O diagnóstico é comprovado através do exame de espirometria, conhecido como exame do sopro. O exame precisa ser realizado em clínica de avaliação pulmonar credenciada, com técnico em espirometria. Durante o procedimento, o paciente realiza pelo menos três sopros, depois utiliza uma bombinha e repete pelo menos três sopros novamente. Desta forma é possível avaliar os volumes pulmonares e diagnosticar se apresenta DPOC e em qual gravidade se encontra a doença. Além da espirometria os parâmetros clínicos devem também ser avaliados por pneumologista.

O tratamento consiste em medicações que dilatam os brônquios e melhoram a sua limpeza. Existem diversas classes medicamentosas com bombinhas broncodilatadoras, medicações que reduzem secreção, que diminuem inflamação dos brônquios (corticoides inalatórios), que evitam crises de falta de ar e medicações contra infecções.

De acordo com o pneumologista, alguns pacientes tem a função pulmonar tão baixa que não fazem uma troca gasosa adequada e apresentam queda do oxigênio. Aos que apresentam essa condição é necessária a suplementação de oxigênio. Se o paciente não está devidamente tratado apresentará infecções de repetição, com declínio da função pulmonar, necessidade de oxigênio e internações recorrentes.

“Por este motivo é importante um acompanhamento sequencial clínico, espirometria, raio-x e tomografia de tórax como medida preventiva. O paciente com DPOC deve realizar vacinas anuais da gripe e avaliar para vacina contra pneumonia”, complementa o pneumologista.

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