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Doutora fala sobre clonagem, tratamentos com cannabis e água alcalina

Vanessa Andrade esteve no Avesso, contando um pouco do que sabe sobre biologia
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 13/03/2018 - 14:47 Atualizado em 13/03/2018 - 17:16
Doutora Vanessa Andrade no Programa do Avesso (foto: Mano Dal Ponte)
Doutora Vanessa Andrade no Programa do Avesso (foto: Mano Dal Ponte)

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É possível clonar fisicamente as pessoas, mas elas não terão as mesmas habilidades e personalidades, é o que afirma a doutora Vanessa Andrade. Formada em Ciências Biológicas, com mestrado em Genética e Biologia Molecular, além de doutorado em Genética e Biologia Molecular, ela participou do Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, falando sobre genética, mitos e tratamentos com a utilização de cannabis. Vanessa também é professora da Unesc, onde orienta alunos de mestrado e doutorado.

“A genética é veio para explicar as teorias da vovó. Hoje vemos a explicação molecular de porquê ocorre. Mostrando os padrões de vida com menos chances de ter câncer, hoje temos a explicação molecular disso”, afirmou.

De acordo com a doutora, muitas teorias tem caído por terra. Diversos produtos que afirmam proporcionar ações especiais não conseguem comprovar cientificamente o prometido. Ela falou sobre o sal rosa, que dizem ser do Himalaia. 

“A história da água alcalina não tem comprovação cientifica nenhuma. As diferenças do ponto de vista de estudos não estão mostrando nada. Excesso de sódio é ruim, mas precisa consumir e o corpo regula isso”, analisou.

Um assunto polêmico que envolve biologia, política e polícia é a liberação da cannabis para tratamentos médicos. Vanessa falou sobre os avanços que a substância tem possibilitado.

Confirma o Programa do Avesso completo:

“Para questões de neurociências tem bastante estudos, para epilepsia e outros transtornos a cannabis tá sendo usada com bastante sucesso, no Uruguai como as pesquisas estão liberadas está a mil”, destacou.

Continuando, a doutora se mostra favorável a liberação dos tratamentos com cannabis e acredita que o Brasil esteja atrasado em questões do tipo. “Se for pensar como medicação, com certeza, os princípios ativos são bons como os do maracujá, do manjericão e de outras plantas, se for para tratar pessoas, estamos um pouco atrasados”, completou Vanessa.

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