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Do Restaurante Veneza as Casas De Pedra

Tito Bortolotto foi o convidado deste sábado do Nomes & Marcas
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 09/12/2018 - 14:24
(fotos: Arthur Lessa)
(fotos: Arthur Lessa)

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Empresário do ramo gastronômico, Tito Bortolotto também é formado em Engenharia de Produção Mecânica. Desde cedo trabalha no lugar fundado por seu pai, o Restaurante Veneza. As histórias do crescimento do estabelecimento fundado em 1958 e também das Casas De Pedra ele contou na edição deste sábado (8), do Nomes & Marcas.

“Eu nasci dento do restaurante, me recordo quando a minha mãe começou a fazer pratos para os serranos, que vinham da serra com suas bruacas. Começou naquela época. Em 1964 o meu pai desmanchou a antiga construção e fez o hotel e restaurante”, revelou. Nessa época inclusive o Metropol fazia sua concentração no local.

No começo sua mãe abatia as galinhas, hoje é tudo comprado pronto. Na década de 1990 seu pai deixou o estabelecimento, foi quanto Tito assumiu o controle. “Meu pai resolveu parar, aí ou alguém tocava o restaurante ou parava. Éramos dois irmãos e duas irmãs, e sobrou para mim”, lembrou.

A tradição do local é mantida com o passar dos anos, embora o cardápio sempre apresente novidades, desenvolvidas por sua esposa e filhas. Ao longo destes anos a cidade foi se desenvolvendo, inclusive recebendo o título de Capital Nacional da Gastronomia Típica Italiana. A criação da Associação Neoveneziana de Turismo (Net) também foi importante.

“Não existe aquela concorrência entre os equipamentos, todo mundo luta por um prol, para trazer as pessoas para Nova Veneza. Você vê as coisas crescer ao natural”, afirmou Bortolotto. “Se tivesse só o restaurante do Tito eles iam ali e voltavam, eles vêm e têm o algo a mais, isso é importante para o turismo, hoje eles vêm aqui e amanhã eles vão lá. Eu não abro a noite, o Chico abre, isso não foi combinado”, destacou.

Casa de pedra

As Casas De Pedra Nono Luigi Bratti foram construídas pelo bisavô de Tito. Hoje elas são tombadas como patrimônio histórico a nível estadual e nacional, e por meio da Lei do Mecenato, ele conseguiu recursos para a restauração, foram mais de R$ 90 mil, vindos do Bistek, que deixou de pagar imposto de renda e contribuiu com a cultura.

“É só agendar, eles vão lá e abrem, eu não cobro nada. Tem uma mão de obra para manter o tombamento, antigamente elas eram dos meus bisavôs, meu avô vendeu. Meu bisavô era construtor na Itália, chegaram aqui, compraram uma parte do Rio Serraria, quando chegaram lá só tinha pedra, para poder plantar, precisaram limpar, então utilizaram as pedras para construir as casas, junto com barro”, afirmou.

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