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Do Design, opções criativas para divertir crianças

Acadêmicos do curso na Unesc criaram brinquedos na disciplina de Projetos de Produtos
Por Redação Criciúma, SC, 07/07/2019 - 07:45
Divulgação
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A parte final de um intenso trabalho de estudo e produção de brinquedos educativos e divertidos para crianças de três a sete anos foi realizada na tarde deste sábado, 6. Neste dia dez acadêmicas da terceira fase do curso de Design da Unesc apresentaram os brinquedos que produziram na disciplina de Projeto de Produtos I em ação realizada em parceria com a loja Ludolê. Ao colocar os produtos em contato com o público alvo, as crianças, o resultado não poderia ser melhor: muita interação e diversão dos pequenos com as novidades preparadas com carinho e cuidado pelas estudantes.

As crianças que estiveram presentes na Ludolê ao longo da tarde puderam se encantar com brinquedos que vão desde foguete, espaço para teatro de fantoches, painel interativo, blocos para subir e escorregar, trem para pilotar, jogos que instigam o aprendizado de letras, números e frutas, entre outras opções. As amigas Alice e Gabriela ficaram encantadas com a brincadeira de teatro, já o pequeno João não perdeu tempo e quis usar uma mesa especial produzida por uma das alunas com foco nas atividades manuais e o Theo, mesmo sendo o apaixonado por futebol, se rendeu ao trem e aos blocos para subir e escorregar. Todos fazendo amigos, compartilhando novas experiências e longe das tecnologias.

Tal resultado, conforme o professor responsável pela disciplina, Giovanni De Luca, foi além do esperado. “Foi muito boa a validação feita pelas crianças e as apresentações dos projetos. Era isso que nós buscávamos: ver, na prática, como os pequenos iriam se comportar, se os brinquedos seriam atrativos, intuitivos e seguros”, comentou.

A atividade, de acordo com Giovanni, já é tradicional no curso, que realiza periodicamente projetos com empresas convidadas, em que a empresa apresenta um problema e o durante o semestre o grupo desenvolve em sala de aula atividades para solucioná-lo.

A Ludolê, empresa convidada neste semestre, tem como atividade a venda de brinquedos diferenciados e conta com uma brinquedoteca. “A intenção da empresa era desenvolver produtos próprios, então foram realizadas pesquisas, alternativas e projetos técnicos em que as acadêmicas desenvolveram protótipos de brinquedos dos mais variados tipos”, explica.

Depois de uma conversa inicial com a proprietária da loja, Letícia Nunes, as alunas realizaram pesquisas, por meio de questionários e entrevistas presenciais, com os pais e as crianças. “Após essa fase, elas realizaram uma apresentação sobre o conceito, o que elas identificaram como objetivo dos seus projetos, e em seguida trocaram ideias comigo e com a Letícia, que pôde dar uma visão de mercado para as propostas das alunas”, acrescenta.

Ao acompanhar todo o processo de estudo, compartilhamento de ideias, produção e agora apresentação dos resultados, conforme Letícia, o sentimento é de satisfação. “Gostamos bastante dos resultados e a validação feita pelas crianças também nos deixou muito feliz. É comum que empresas façam produtos que na prática não funcionam como deveriam na brincadeira e esse contato de hoje mostra que esses projetos estão dando certo mesmo”, comentou.

De acordo com a proprietária, que é psicopedagoga, os projetos seguiram os princípios de serem seguros, intuitivos, educativos e oferecerem a possibilidade de uma brincadeira autônoma. “As meninas se empenharam muito em encontrar algo que se encaixasse em todas as questões e nos apresentaram resultados que agradaram muito”, completou.

O coordenador do curso de Design, João Rieth, acompanhou a apresentação dos trabalhos e os primeiros contatos das crianças com os brinquedos e se disse encantado com o resultado. “Essa etapa de ‘aprovação’ do produto por parte do público é muito importante. Nem sempre é possível realizar isso de forma completa, mas em uma possibilidade como essa podemos ver na prática todas as questões que foram estudadas para montar o brinquedo, que é algo muito complexo de trabalhar”, comentou.

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