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De vendedor de leite a presidente do Sicredi

Aloísio Westrup contou as histórias de sua vida no Nomes & Marcas
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 17/03/2019 - 15:50
(fotos: Arthur Lessa)
(fotos: Arthur Lessa)

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Trabalhando desde os seis anos de idade, Aloísio Westrup saiu do campo e hoje é presidente do Sicredi Sul SC. Filho de Jacob Westrup, que dá nome a uma importante rodovia em Forquilhinha, o pai também foi um dos fundadores da Coopera. Jacob decidiu abrir uma revendedora de leite e Aloísio foi junto. Essas histórias foram contadas no Nomes & Marcas deste fim de semana.

“A gente comprava do agricultor e vinha entregar na casa das pessoas. O pessoal vinha com a panelinha, teve um ano que eu trabalhei com isso, no Balneário Rincão, em 74, nós entregávamos 500 litros de leite por dia”, destacou Westrup. Antes disso plantavam milho, cuidavam de porcos e de vacas leiteiras.

Anos mais tarde Aloísio passou a trabalhar no almoxarifado da Carbonífera Próspera, segundo ele ainda era o início da contabilidade, sem computador e com os cálculos sendo realizados praticamente a mão. “A Carbonífera Próspera foi uma oportunidade única, eu trabalhei por 12 anos. A maioria era da CSN na época, mas tinham sócios que participavam da empresa, trabalhei de 74 até 86”.

A faculdade de contabilidade acabou em 1979 e no ano seguinte abriu o escritório de contabilidade, mas passou dar atenção somente para o negócio próprio em 1986. Aloísio Westrup trabalhou na Prefeitura de Criciúma e foi um dos primeiros a fazer a marcação de terrenos na cidade, depois se envolveu com cooperativas, até chegar na posição que está hoje.

“Em 2004 eu assumiu e teve todo um processo pelo Banco Central. Até 2007 a gente deu uma melhorada na nossa agência central a abrimos uma em Içara e um caixa na Quarta Linha. Em 2003 as cooperativas foram autorizadas a se transformar em livre admissão, na nossa cooperativa talvez não tivesse essa condição, porque precisava fazer um projeto e era caro”, explicou.

Para ele cada uma das áreas deve ser conduzida por profissionais específicos e é importante que nada seja tocado sozinho. Após uma reunião em Florianópolis, a cooperativa do Sul foi jogada para escanteio. “Em três meses nós estávamos mudando para o Sicredi, em junho de 2007 aprovamos em assembleia e migramos de fato, trocamos o produto, as contas todas foram passadas para o sistema Sicredi”, concluiu.

Westrup diz que é preciso trabalhar sério, seja em uma empresa privada ou pública. Hoje o Sicredi Sul conta com 15 mil associados, colaboradores, coordenadores de núcleo e conselheiros, distribuídos por 45 munícipios entre Imbituba e Passo de Torres. Sua última reeleição para a presidência foi em 2015.

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