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Da vitória sobre as drogas, a vontade de ajudar o próximo

Fazenda São Jorge trata dependentes químicos desde 1997
Por Marciano Bortolin Araranguá, SC, 16/07/2021 - 16:54 Atualizado em 16/07/2021 - 17:02
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Uma forma de ajudar pessoas que enfrentam a dependência química foi encontrada por José Hilson Sasso.

Em 1997, ele criou a Fazenda São Jorge, em Araranguá. E a ideia veio com a intenção de auxiliar aqueles que passavam pelos mesmos problemas que ele tinha enfrentado na juventude. “Quando jovem passamos por estes problemas da dependência química. Na juventude a gente acha tudo fácil, quer experimentar e acha que consegue parar quando quer, mas não é bem assim. Depois de um certo tempo, se a pessoa não tem uma condição forte de família, espiritualidade, ela acaba tendo dificuldade para parar. Já perdi muitos amigos que não conseguiram parar”, citou Sasso em entrevista ao Programa Conexão Sul, da Rádio Som Maior e do Post TV.

Ele lembra que por volta de 1995, as unidades terapêuticas existiam somente em grandes centros. “Busquei esta ajuda com a família e amigos e depois de dois, três tratamentos curtos, mas importantes, conseguir vencer não através de uma clínica, mas de uma comunidade terapêutica, onde aprendemos os doze passos de alcoólicos e narcóticos anônimos,que era possível bastava trabalhar nesta questão”, comentou.

Diversos apoios

O surgimento da Fazenda São Jorge foi da ideia de Sasso e do cunhado Joenio Pires, que também vinha de uma luta e posterior vitória sobre a dependência química. “Em seguida à recuperação sentimos a vontade de colocar algo para ajudar as pessoas da região. Buscamos apoio com a família e amigos, conseguimos uma área de terra para que a gente nunca desista da unidade e terapêutica. Conseguimos com poucos dependentes químicos, entendemos que era necessário ampliar e melhorar o atendimento com profissionais da área da saúde. Um certo juiz me disse que se pretende continuar com esta obra precisa fazer as coisas corretas, dentro dos limites, mas sem ficar na rua passando o pires, pedindo apoio, que não vai conseguir ter resultado rápido. Falou para fazer convênios com municípios e Estado, atender pessoas que têm condições de receber o tratamento no particular. Nós buscamos esta ajuda nos governos, daí começamos com Araranguá, depois vieram outros municípios, os governos Estadual e Federal e ampliamos de forma gratuita para as pessoas mais carentes”, ressaltou.

Equipe de profissionais

Hoje, a equipe que atua na unidade terapêutica conta com 35 colaboradores na equipe. “Enfermeiro, psicólogo, psiquiatra, entre outros. É uma equipe grande, temos voluntários de diversas igrejas participando, fazendo a sua espiritualidade. A gente tem desenvolvido este trabalho e agradeço a toda a equipe. Hoje a família toda faz este trabalho, conseguimos de longe passar instruções e eles fazem um bom trabalho, ampliando e dando o atendimento às famílias”, finalizou.

Confira a entrevista na íntegra:

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