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Criciúma evolui na luta contra a AIDS

Município segue a tendência apontada em nível estadual, de forte redução nos diagnósticos e óbitos pela doença
Por Fagner Santos Criciúma, SC, 01/12/2018 - 14:05
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No dia Mundial de Combate à AIDS, uma boa notícia para Criciúma. O município não faz mais parte das cidades catarinenses com mais de 100 mil habitantes que registram altos índices de mortalidade, diagnósticos tardios e baixa detecção de AIDS. No estado, o número de mortes e casos caiu 16%. O município segue a redução. Divulgado na última terça-feira, o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde aponta Balneário Camboriú, Palhoça, Tubarão, Jaraguá do Sul, Itajaí, São José, Lages e Florianópolis como os oito municípios com os piores índices. A medição faz parte do programa Federal “Garantia de tratamento para todos”, lançado em 2013.

Na maior cidade da Região Carbonífera, a taxa de detecção é de 39,6 por 100 mil habitantes, enquanto que a média estadual fica em 32,2, e a brasileira 20,4. “Isso significa que estamos conseguindo diagnosticar os casos antes que o paciente esteja em estado crítico”, afirma a coordenadora do Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/Aids (Pamdha) de Criciúma, Patrícia Rodrigues Oenning.

Entretanto, uma alta pequena foi registrada nos casos de AIDS entre 2017 e 2018. “No ano passado foram notificados 170 novos casos”, afirma a coordenadora. Até outubro deste ano, Criciúma já contabilizou 176 novos casos. “Eles englobam o número total de pacientes acompanhados e atendidos para tratamento do HIV, que são mais de quatro mil”, complementa. Os casos aparecem mais em pessoas entre 20 e 49 anos, do sexo masculino. 

Pamdha na Nereu Ramos

Para que a população tenha acesso a informações sobre o combate à AIDS, o programa estará hoje, a partir das 9h, na Praça Nereu Ramos. Quem passar por ali poderá receber orientações sobre o tema e dicas de prevenção. “Também vamos oferecer os testes rápidos de detecção, encaminhamento e preservativos para a população”, complementa a coordenadora do Pamdha. 

Além da ação na praça, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) agora contam com atendimento especializado em AIDS. “Quem for diagnosticado será imediatamente orientado, examinado e terá o receituário emitido ali mesmo na unidade”, explica Patrícia. Médicos e enfermeiros que trabalham nas UBS receberam, na última quarta-feira, uma capacitação sobre a AIDS na Atenção Básica “X”, comenta Patrícia. As palestras foram ministradas pelo infectologista Rafael Aguiar Macial, o infectologista e pesquisador da Unifesp, Ricardo Diaz e a consultora da Cooperação Interfederativa de Santa Catarina, Vanessa Baldez do Canto. 

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