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Criciúma Construções: dos 92 empreendimentos, 55 foram resolvidos pelo processo de recuperação judicial

Processo se caminha para a retomada de Rogério Cizeski na administração da empresa
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 11/12/2019 - 12:08 Atualizado em 11/12/2019 - 13:05

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Depois do processo de recuperação judicial, que foi finalizado na esfera jurídica, o caso da Criciúma Construções, segue agora para a retomada de Rogério Cizeski na administração da empresa. Mesmo com o fim, muitos processos ainda estão por ser definidos e o plano de pagamentos é de 15 anos, de acordo com o plano de recuperação aprovado pelos credores. Os detalhes foram externados em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 11, na sede da Acic.

A recuperação compreende 92 empreendimentos: 78 edifícios e casa geminadas e 14 loteamentos encaminhados apenas para questões legais e parcelamento. Findado o prazo do processo, 51 estão resolvidos, enquanto 13 em processo de solução e outros 27 ainda pendentes. 

Para resolver os débitos trabalhistas, a gestão do processo judicial determinou um teto de pagamento de R$ 62,5 mil por ação. "Tinham demandas trabalhistas de R$ 1 milhão. Fizemos uma linha de corte em que cada credor trabalhista recebeu o teto máximo de R$ 62,5 mil. Assim, todos os que se habilitaram receberam", esclarece Zanoni dos Santos Elias, gestor judicial do caso. 

O grupo empresarial já saldou R$ 12,6 milhões nas dívidas trabalhistas, restando R$ 4,5 milhões em aberto, com vencimento para o ano de 2020. O departamento jurídico aponta que mais R$ 1,5 milhões sejam incluídos em 2021, totalizando um total de R$ 6 milhões em passivos trabalhistas. Cada ingressante deve receber o valor devido em um prazo de 12 meses após a habilitação judicial.

Prédios

Dos 92 empreendimentos compreendidos no plano de recuperação da Criciúma Construções, 78 compreendem edificações: 73 prédios e cinco casas. Destes 78, um total de 51 já foram resolvidos, com a liberação para as associações de moradores concluírem as obras, por meio de condomínios. 14 estão pendentes e outros 13 em processo de resolução.

Já o caso dos loteamentos é um pouco mais delicado. Apenas quatro, dos 14 estão prontos. Outros oito ainda estão em processo de parcelamento de solo, uma etapa complica que exige licenciamentos complexos. 

O plano de recuperação judicial abrange um total de 12.847 imóveis, dos quais 7.885 foram vendidos. O restante permanece em estoque pela Criciúma Construções. Mais de 83% das unidades vendidas obtiveram resolução pelo processo de recuperação judicial.

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