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Credisol representa microempreendedores brasileiros na COP30

Durante o evento, em Belém, instituição destacou o papel do microcrédito na resiliência das famílias

Por Redação Criciúma, 23/11/2025 - 12:04 Atualizado há 1 minuto

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A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, reuniu em Belém, no Pará, cerca de 60 mil participantes e delegações de quase 200 países, transformando a capital paraense no centro mundial do debate sobre clima, adaptação e justiça social. Entre as instituições brasileiras que marcaram presença no evento, a Credisol Microcrédito Brasil, que possui raízes em Criciúma e atuação nacional, participou oficialmente de dois painéis, levando ao mundo a experiência construída ao lado de microempreendedores de todo o país.

A primeira participação ocorreu na Blue Zone, espaço restrito às delegações, partes e observadores de países que estiveram na COP30. O Workshop Internacional foi promovido pelo Azerbaijão, país responsável pela COP29 que promoveu um painel voltado a modelos de inclusão econômica. “Fomos convidados a apresentar como funciona, no dia a dia, a metodologia de atendimento a microempreendedores informais e formais. Explicamos que grande parte dos pequenos negócios brasileiros nasce sem formalização, mas já movimenta a economia local, gera renda e sustenta famílias. Essa metodologia, baseada em proximidade, orientação, responsabilidade e acompanhamento direto, despertou atenção por incluir empreendedores de bairros periféricos, comunidades, pequenas cidades, áreas rurais e centros urbanos”, explica o gerente executivo, Eduardo Manenti.

O segundo momento de participação ocorreu no estande oficial do BNDES, na Green Zone, espaço da COP30 aberto ao público.  A Credisol compartilhou sua atuação nacional em 18 estados e mais de 730 municípios, ao lado de gestores, equipe técnica e de uma microempreendedora atendida pela instituição, que relatou sua experiência de atividade na feria VER-O-PESO, no coração de Belém do Pará. A abordagem destacou como o microcrédito chega onde, muitas vezes, políticas públicas e serviços financeiros tradicionais não chegam, nos bairros, comunidades, pequenas cidades, regiões periféricas e, especialmente, a Amazônia.

De acordo com o consultor da instituição, Pedro Ananias, o Brasil possui uma realidade única, com milhões de microempreendedores que começam informais, mas sustentam a economia local. “A nossa metodologia é simples, próxima e orientada, e permite que esses pequenos negócios evoluam, ganhem estabilidade e se formalizem. A expansão da Credisol, incluindo a região amazônica, despertou o reconhecimento do BNDES, que chega nesse público por meio de agentes repassadores, assim como nós somos”, explica.

 

Como o microcrédito entra no debate climático

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) orientam a agenda global até 2030. Entre eles, a ODS 8 trata de trabalho decente e crescimento econômico. A COP30 também reforçou dois conceitos fundamentais: resiliência econômica (a capacidade do microempreendedor manter seu sustento mesmo diante de crises), e resiliência climática (a possibilidade de adaptação frente a enchentes, secas e outros eventos extremos que atingem diretamente quem vive do próprio negócio).

Conforme o coordenador ESG da Credisol, Stefano Mattei, “sem estabilidade financeira e renda, é praticamente impossível para uma família ou microempreendedor se proteger ou se reorganizar diante de eventos climáticos. Por isso, fortalecer a renda é o primeiro passo para fortalecer a adaptação ao clima”, conta, ao ser complementado por Manenti: “a nossa participação na COP30 representa um grande reconhecimento. Levamos para Belém a mensagem de que o microempreendedor não é apenas alguém que precisa de apoio, mas sim que ele é parte da solução. Mostrar esse Brasil real em um evento global reforça que o microcrédito produtivo funciona, tem impacto direto e precisa ser visto como uma política estratégica para o desenvolvimento do país”.

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