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Cp 53: O café criciumense

POR Archimedes Naspolini Criciúma, 05/12/2019 - 13:04 Atualizado em 09/12/2019 - 10:18

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140 razões para amar Criciúma? Só 140? Não, não! Muito mais do que 140 motivos me fazem amar este orgulho de cidade!
 
Por exemplo: amo Criciúma pela bonita história da indústria da torrefação e moagem do nosso café, bebida indispensável na vida cotidiana do brasileiro. 
E como é que esse indispensável produto chegava à mesa dos nossos primeiros habitantes? 
 
Bom, no início, como de resto tudo quanto se consumia, vinha das cidades de Laguna e Tubarão. Mais tarde, consta que tanto o Sr. Marcos Rovaris, com o Sr. Pedro Benedet e o Sr. Frederico Minatto, andaram fabricando café, empiricamente, e vendendo aos aqui residentes. Nos anos 1930, Henrique Lodetti montou a sua fábrica de café, o Café Criciúma, localizando sua unidade fabril ali aonde tivemos até bem pouco tempo a Justi Bebidas Ltda. Aquela fábrica era tocada pelo Antônio “Roleta” Lodetti e atendeu a todos os consumidores da cidade e da região.  Depois, por volta de 1940, o Sr. José Contin Portella, com alguns amigos, comprou a fábrica do Lodetti e rotulou o produto de Café Portella. Outros fundaram a fábrica de Café Solima que acabou sendo transferida para Imbituba. Na Mãe Luzia, por volta de 1945, havia o Café Guzzatti. No ano de 1946, José Borges de Souza fundou a fábrica de Café Borges. Fez sucesso! Estava localizada ali na João Pessoa e a cada torrefação o olfato dos criciumenses era aguçado pelo aroma forte de um café que fez época. E durou até 1975. Em 1957, Benjamin Búrigo e Henrique Manfredini, fundaram o Café Pinheirinho que, desde então, vem fazendo a mesa dos criciumenses. Mais tarde vieram os Scremin, ressuscitando o Café Criciúma que alargou os limites geográficos locais e levou o produto para toda a macrorregião. 
 
Não é uma história fascinante? Amanhã publicarei outros motivos que me levam a amar Criciúma que, a 6 de janeiro, completará 140 anos de fundação.
 

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