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Cooperja e Epagri recebem palestrantes da Embrapa

Mal-do-Panamá e Sigatoka foram os temas abordados em eventos com foco na fruticultura e tecnologia
Por Redação Jacinto Machado, SC, 20/09/2019 - 17:55
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A Cooperativa Agroindustrial Cooperja e a Epagri receberam nesta quinta-feira, 19, os palestrantes Dr. Edson Perito Amorim, Dr. Fernando Haddad e Dr. Hermínio Souza Rocha, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), para o Seminário Regional de Bananicultura. O evento aconteceu no CDC-Cooperja, em Jacinto Machado e as discussões se deram a partir do tema sobre Manejo da Fusariose (Mal-do-Panamá) e Sigatoka.

Para o engenheiro agrônomo da Cooperja, responsável pela fruticultura na cooperativa, Delcio V. Macarini, trazer nomes de peso, de profissionais desse gabarito só enriquece o evento e garante resultados positivos aos participantes. “Atualmente os pesquisadores da Embrapa de Cruz das Almas (BA), formam a principal equipe brasileira em pesquisa de banana. Para nós é muito importante a visita deles, sendo uma oportunidade de atualização de temas de extrema relevância para o desenvolvimento e sustentabilidade da bananicultura”, destaca o agrônomo.

“Eventos com o da Cooperja aproximam o produtor da pesquisa, que tem como principal objetivo disponibilizar tecnologias para melhorar a produção, permitindo maior sustentabilidade ao agronegócio, tanto no sentido de melhoria nas condições de vida no campo quanto para o consumidor da fruta”, garante o engenheiro agrônomo dr. Edson P. Amorim.

Segundo a Embrapa, o mal-do-Panamá é uma doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum que está disseminada em todas as regiões produtoras de banana do mundo. Este fungo pode sobreviver no solo por mais de 20 anos ou ainda em hospedeiros intermediários. As principais formas de disseminação são o contato das raízes de plantas sadias com plantas doentes, pelo uso de material de plantio infectado ferramentas de desbaste transportando solo contaminado. O fungo também é disseminado por água de irrigação, de drenagem e de inundação, assim como pelo homem, por animais, pela movimentação de solo.

Já as Sigatokas, que estão divididas em amarela e negra, têm no manejo integrado de pragas e doenças, a principal arma contra as doenças. A Sigatoka Amarela é uma das mais importantes doenças da bananeira. Apresenta distribuição endêmica no país, causando perdas que reduzem, em média, 50% da produção. Por sua vez, a Sigatoka Negra é a mais grave e temida doença da bananeira no mundo e foi constatada no Brasil em fevereiro de 1998, no Estado do Amazonas. Hoje, está presente em quase todas as regiões produtoras de banana no Brasil.

“Nesse evento tratamos dos possíveis impactos da raça 4 do mal do Panamá, doença ausente no Brasil, mas com potencial de impacto negativo para a produção de banana. Hoje essa doença está na Colômbia, o que nos deixa preocupados com um potencial ingresso no Brasil. Nós, enquanto Embrapa, estamos trabalhando no sentido de prevenir sua entrada, mas caso ocorra também trabalhamos no sentido de desenvolver tecnologias para mitigar seus impactos, como por exemplo, desenvolvendo cultivares resistentes a essa doença. Outro tema foi o manejo das Sigatokas amarela e negra, que apesar do controle eficiente na região, necessita de atenção e uso de tecnologias eficientes para o seu controle. Nós temos muito interesse em oficializar uma parceria com a Cooperja, de forma a passarmos a atuar de forma integrada para o bem-estar dos agricultores catarinenses”, destaca Amorim.

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