Utilizado pela primeira vez na década de 70 pelo FBI, o termo serial killer, era usado para nomear criminosos que matavam um grande número de pessoas sem motivo aparente.
Mesmo que os Estados Unidos seja lembrado por ter alguns dos assassinos em série mais conhecidos, nenhum deles são os criminosos com o maior número de vítimas. Os dois mais letais são Sul-americanos.
Confira a abaixo os três seriais killers mais sanguinários de todos os tempos:
O colombiano Luis Garavito, mais conhecido como “La Bestia”, confessou ter matado e decapitado mais de 200 crianças de rua entre seis e 16 anos. Porém, somente 142 foram confirmadas.
A série de assassinatos iniciou na década de 90. Garavito revelou que para ganhar a confiança das vítimas ele se disfarçava e oferecia comida ou dinheiro para as crianças e então caminhava com elas até um terreno baldio, onde ele as amarrava, estuprava, decapitava e enterrava os corpos.
Suas vítimas eram quase sempre meninos, embora a mídia local notou que ele assassinou e molestou vítimas do sexo feminino. O colombiano também matou cinco adultos em 2003 para se livrar de testemunhas.
Garavito foi originalmente condenado a 1.853 anos de prisão, mas depois de levar a polícia a muitos dos corpos de suas vítimas. A pena foi reduzida para 22 anos. Em 2023, ele poderá pedir por sua liberdade condicional.
Em 2006, em entrevista, o assassino disse que pensava em abraçar a carreira política, com plataforma de luta contra o abuso de crianças.
Um dos piores assassinos da história moderna, o colombiano Pedro López,também chamado de “O monstro de Andes”, alegou ter feito mais de 300 vítimas, mas somente 110 foram confirmadas. Ele ficou conhecido por ter levado os policiais a 53 túmulos. Todas as suas vítimas eram meninas entre oito e 13 anos.
López costumava seguir suas vítimas por dias para conhecer a sua rotina e quando estivessem sozinhas ia falar com elas. Fingia estar perdido e pedia ajuda em troca de presentes ou doces para que as crianças o acompanhassem. Durante a noite, o assassino as estuprava e no amanhecer, enforcava elas. Em sua visão, ele era um "anjo salvador", pois se estivessem mortas elas nunca iriam perder a sua inocência.
Preso em 1980, após tentar raptar a filha de um comerciante, e condenado em 1983, López alegou ter matado centenas. Segundo a polícia, López confessou ter matado 110 colombianas, 110 equatorianas e mais de 100 peruanas.
Apesar de ser considerado um dos assassinos em série com maior número de vítimas do século XX, ele foi libertado no final dos anos 1990. Após sair da prisão, López nunca mais foi visto.
O paquistanês Javed Iqbal estrangulou mais de 100 crianças de rua. Para encobrir seus crimes, ele esquartejava e dissolvia os corpos em ácido clorídrico. As vítimas tinham a idade entre seis e 16 anos.
Em 1999, Iqbal enviou uma carta a polícia e ao editor-chefe de um jornal assumindo ter matado 100 meninos de Lahore. Na carta, ele confessou que iria se afogar no rio.
Pouco tempo depois, Iqbal e seu cumplice, Sabir Ahmad, que participou de 98 dos 100 crimes foram presos e suas sentenças foram as mesmas que utilizada para matar. “Para Javed, a sentença é que ele deve ser estrangulado em Minar-e-Pakistan (um monumento em um parque de Lahore). Seu corpo deve ser cortado em cem pedaços e colocado no ácido, como ele fazia com suas vítimas. Ahmad será despedaçado em 98 partes”, disse o juiz.
Antes que a execução pudesse ser realizada, Iqbal e seu cumplice, se enforcam em suas celas. O assassino agia em busca de vingança, pois no início da década de 90 sua mãe morreu após ele ser sido acusado injustamente de ter transado com um adolescente. Então ele decidiu que faria 100 mães chorarem por seus filhos.
Na carta enviada ao jornal, Iqbal confessou que não tinha remorso e poderia ter matado 500 crianças, pois dinheiro não era um problema para ele. Mas havia prometido matar somente 100 e não iria quebrar essa promessa.