Em reunião na manhã desta sexta-feira (2), o Colegiado de Secretários de Saúde da Amrec entregou uma carta com 12 itens ao secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina, Acélio Casagrande. A maior prioridade é a finalização nas obras do Hospital Materno Infantil Santa Catarina.
“A gente pode estar entregando uma carta de reivindicações da nossa região, para o estado elencar as prioridade. Houve bastante coisas boas, a Secretaria de Estado vai estar decentralizando os serviços, o que é muito importante”, afirmou o coordenador do colegiado de saúde e secretário de Forquilhinha, Diego Passarela.
Durante o encontro, foi realizada a eleição do colegiado para 2018, onde o secretario de Forquilhinha foi reeleito coordenador, assim como a secretária de Cocal do Sul, Sinara Crippa Milanez, foi reeleita vice-coordenadora.
Questões de saúde da região elencadas em carta ao Estados:
1. Recursos financeiros para término do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, bem como para custeio após sua finalização, tendo em vista que este hospital atende inclusive outras regiões e após finalizado terá grande importância na questão materno infantil para o Estado de Santa Catarina;
2. Apoio e encaminhamentos necessários para a descentralização de vários serviços que poderiam ser prestados em nossa região, mas somente são ofertados aos pacientes em outras regiões, aumentando a cada dia a chamada “Ambulanciaterapa”;
3. Continuidade dos mutirões de cirurgias eletivas, com realização de mutirões específicos como foi realizado em dezembro onde aproximadamente 400 pacientes realizaram cirurgias de catarata, com garantia de exames e consultas pré e pós-operatório;
4. Pagamento dos recursos atrasados aos municípios, bem como regularidade no repasse dos recursos financeiros dos co-financiamento;
5. Regularidade nos repasses aos hospitais para que a falta de recursos não comprometa os serviços prestados à população;
6. Disponibilidade para inserção no SISREG de procedimentos não pactuados entre municípios e estado para evitar demandas judiciais;
7. Liberação de órteses e próteses para agilizar as cirurgias quando necessários, ampliando o acesso e a quantidade;
8. Vocacionar os hospitais com fluxo definido garantindo acesso e resolutividade ao paciente;
9. Estender os atendimentos do Hospital Regional de Araranguá e da Policlínica aos pacientes da AMREC;
10. Viabilizar a abertura da UTI do Hospital São Donato de Içara;
11. Pagamento da produção excedente na Alta Complexidade ambulatorial e hospitalar em todas as especialidades;
12. Reconhecimento da produção dos Consórcios quando for realizada a revisão da PPI Ambulatorial.