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Clonagem de Whatsapp, o "crime da moda"

Comentarista da Rádio Som Maior, Marcelo Lula, foi mais uma vítima do golpe
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 11/09/2020 - 10:43
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Tem se tornado frequente o golpe da clonagem do aplicativo de Whatsapp. A partir da clonagem, criminosos passam a pedir dinheiro para a lista de contatos do número a que tiveram acesso. Nessa quinta-feira, 10, o comentarista da Rádio Som Maior, Marcelo Lula foi vítima do golpe. Ao Programa Adelor Lessa, ele contou como aconteceu e como foram as horas após. “O crime se torna cada vez mais qualificado. Aprimoram a prática e acabam nos pegando na correria do dia a dia e nos tornando vítimas”, falou.

Ele contou que recebeu a ligação de uma pessoa se dizendo ser do Ministério da Saúde que precisava fazer uma pesquisa. “No início da pandemia, o Governo Federal realmente estava fazendo uma pesquisa, pegar informações, eu respondi aos questionamentos e ao final ela disse que ia me passar um código e você confirma para mim para encerrar a ligação. Eu olhei rapidamente, nem percebi que era do Whatsapp, passei para o golpista e minutos depois começou toda esta situação constrangedora”, relatou.

Depois disso, várias pessoas de sua lista de contato passaram a receber mensagens com a solicitação de dinheiro. “O telefone não parou de tocar a tarde toda, a noite também, porque as pessoas estavam preocupadas, já percebendo que tinha sido um golpe. Consegui recuperar por volta das 4 horas da manhã. Eu ficava naquela tensão, pensando até onde isso estava chegando. Pessoas se preparando o pagamento ao golpista. Algumas pessoas foram conversando e pegando informações que eu vou passar para a polícia. Agora é reorganizar a agenda, avisar as pessoas. Não faça nenhum, pagamento, ligue para a pessoa, confirme, porque os criminosos estão cada vez mais preparados para tentar enganar”, citou.

Confira o relato do comentarista Marcelo Lula ao Programa Adelor Lessa na íntegra:

Maioria dos golpes vem de dentro dos presídios

O delegado da Polícia Civil, André Borges Milanese, revelou que grande parte destes golpes vêm de dentro dos presídios. “Infelizmente esse tipo de golpe está virando uma espécie de moda entre os criminosos, muitas vezes praticadas por presos que conseguem entrar com celulares dentro dos presídios e aplicam este golpe durante todo o dia e conseguem que muitas pessoas caiam”, falou.

Milanese ainda dá orientações de como evitar este tipo de golpe. “O Whatsapp possui uma ferramenta que é confirmação em duas etapas que toda a pessoa deve habitar esta configuração em seu celular. Você vai criar uma senha em seu Whatsapp. Sempre que alguém tentar acessar os eu Whatsapp de forma maliciosa ele vai pedir esta senha. É uam forma segura e a que mais garante que você não cai neste golpe. E a outra forma é jamais compartilhar senha ou numeral que venha por SMS. Eles costumam ter acesso a anúncios que vocês fez na OLX, Mercado Livre, ao seu perfil do Facebook, Instagram. De forma algum você deve repassar estes números para alguém”, citou.

E quem recebe o pedido de dinheiro, como proceder?

O delegado comentou ainda como as pessoas que recebem mensagens com pedido de dinheiro devem proceder. “A segunda vítima do golpe, que é quem acaba fazendo o depósito, é sempre antes de fazer, por mais que acha que vai constranger a pessoa, sempre confirmar, ligar para um amigo, para a própria pessoa para conferir se ela realmente está precisando. Geralmente são celulares do Centro-oeste, do Nordeste. Usam, celulares cadastrados em nomes de terceiros, as contas onde caem o depósito são de laranjas. Aqui na região ocorre muito o golpe de extorsão, pessoas que se passam por adolescentes e pedem fotos íntimas, geralmente para homens, e depois começa a extorsão. Há alguns meses conseguimos prender integrantes de quadrilha cometiam este tipo de crime”, disse.

Além disse, Milanese orientou as pessoas a registrarem o Boletim de Ocorrência (BO), que pode, inclusive, ser de forma virtual.

Confira a entrevista do delegado da Polícia Civil, André Borges Milanese ao Programa Adelor Lessa na íntegra:

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