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Clínica auditiva do sul finalmente é liberada para atendimentos

Expectativa é de que os pacientes do SUS possam utilizar o novo espaço dentro de um mês
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 15/01/2020 - 15:58
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Finalmente a Audiosul Saúde Auditiva, de Criciúma, foi habilitada como um centro de reabilitação auditiva de alta complexidade. A resolução foi publicada nesta quarta-feira, 15, no Diário Oficial da União. É uma ótima novidade para quem precisava ir até Florianópolis para receber os atendimentos da área pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Tava pronta faz um ano, agora saiu no Diário Oficial, agora ela foi habilitada. Agora a gente vai se reunir com a central de Criciúma, porque é o município que coordena. Eu vou aguardar uma reunião com o Acélio Casagrande, nós temos que reativar ela. Eu acredito que vá um ou dois meses para ativar”, comentou o médico Filipe Búrigo, um dos idealizadores do projeto.

A clínica contará com dois médicos, fonoaudiólogos, assistente social e psicólogo. A ideia é receber pacientes principalmente da Amrec e da Amesc, mas pode ser mais do que isso. “O secretário da Amurel já entrou em contato para que eles participem também e tem uma possibilidade de atender municípios da serra, mas isso ainda está em estágio inicia”, disse o médico.

Antes que os atendimentos comecem a ser realizados, é preciso fazer um acordo com o Estado, para que os pacientes que vão até Florianópolis comecem a receber o atendimento em Criciúma. 

“São em média 26 pacientes novos e mais os acompanhamentos, que já estavam em Florianópolis, vamos ter uns 150 por mês. A grande sacada disso é tirar os pacientes da estrada, porque tem que fazer o teste de aparelho e agora vão poder fazer tudo aqui”, citou Búrigo.

Atendimento só pelo SUS

Primeiro o paciente precisa fazer uma consulta no posto de saúde ou na Unidade Básica de Saúde (UBS), em seguida, é encaminhado para um especialista ou clínico geral, e então acontece o encaminhamento para o programa de saúde auditiva.

“É 100% do SUS, o paciente não consegue chegar lá na hora e ser atendido. É pelo TFD, que é o Transporte Fora de Domicílio. No programa é feita uma avaliação, com o atendimento clínico e psicológico, a pessoa faz um teste com a prótese e depois é mandado fazer o aparelho”, explicou.

Tags: saúde

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