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Ciclovia está garantida na Santos Dumont e vereador pede fechamento quadra a quadra

Edson Paiol, integrante da comissão de obras na Câmara, visitou canteiro de obras e solicitou cumprimento do acordado com comerciantes da região
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 25/06/2020 - 09:51 Atualizado em 25/06/2020 - 09:53
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Está na pauta do criciumense a falta de ciclovias na cidade. Na noite de quarta-feira, 24, um enorme protesto de ciclistas pediu a implementação de uma ciclovia na Avenida Centenário, a principal da cidade. Na manhã desta quinta, a comissão de obras da Câmara de Vereadores esteve em outro ponto importante do trânsito criciumense - a Avenida Santos Dumont - para fiscalizar as obras do binário. O vereador Edson Paiol (PSL) confirmou que a via terá ciclovia quando concluída.

"A nossa preocupação era se haveria ciclovia. Sentamos com o engenheiro, olhamos o projeto e vai ter uma bela ciclovia, em toda a extensão da via. Ficamos mais tranquilos. Se não tivesse ciclovia, conversaríamos para tentar mexer com isso", disse o vereador ao programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Comerciantes da região reclamam sobre o cronograma seguido nas obras. Reuniões que aconteceram entre a população e o poder público no ano passado e começo deste ano previam o fechamento quadra a quadra das ruas que passam pelas interferências, com o intuito de evitar prejuízos aos comércios.

Reportagem do Portal 4oito feita no começo do junho aponta que a promessa não foi cumprida. "No dia 18 de fevereiro fomos na prefeitura, falamos com o prefeito e alguns secretários, nessa reunião ficou acertado que a obra do binário seria feita por quadras na Santos Dumont", lembrou o comerciante Márcio Soares, proprietário de uma agência lotérica na avenida. "É uma intervenção grande. O que aconteceu é que fecharam grande parte da avenida descumprindo o que foi acertado em 18 de fevereiro", observou.

Nesta quinta-feira, os vereadores falaram novamente sobre esse assunto com a Confer, empresa responsável pela obra. "Falamos sobre a possibilidade de fechar quadra por quadra para a obra tocar a todo o vapor, até para não falir os comércios da Santos Dumont. Foi uma conversa muito boa com os engenheiros", concluiu Paiol. 


 

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