A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) iniciou na noite desta segunda-feira, 1º, mais uma edição da Semana do Meio Ambiente e Valores, a qual contará com diversas palestras e seguirá acontecendo até sexta-feira. Dentre os assuntos debatidos estão o estado ambiental durante e após a pandemia de Covid-19 e a situação dos indígenas e catadores que vivem este período.

“Todos sabemos que existe uma série de implicações climáticas e destruição de ecossistemas com relações dos seres humanos com a natureza, que vem degradando o ambiente como um todo. Essas implicações acabam ficando claras até mesmo em pandemias, como a questão dos saneamentos. A ideia é trazer as populações que estão sendo atingidas por esse processo e dar a elas voz e visibilidade”, disse o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Unesc. Carlyle Torres Menezes.

Serão cinco dias de palestras e rodas de conversas com a presença de especialistas em meio ambiente e, também, lideranças indígenas do estado de Santa Catarina. “Os catadores também estarão presentes, inclusives de outros países como Colômbia e Argentina. São uma população quase que invisível que vem sendo excluídas do debate socioambiental”, declarou Carlyle.

Devido a pandemia do novo coronavírus, a 15ª edição do evento da universidade está tendo que ser realizado de forma online e remota, através da plataforma Google Meet. Qualquer interessado pode participar gratuitamente, basta se inscrever através da página da Unesc.

Nesta terça-feira, o assunto em pauta será o desenvolvimento territorial em cenários pós pandemia. Na quarta-feira, será debatido as questões de resistência e sabedoria indígena na luta por território e saúde. Na quinta, as novas relações da sociedade de produção e consumo e, por fim, na sexta, os trabalhos de catadores e recicladores.