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Casan vai fazer nova adutora

Após segundo rompimento, Casan anuncia obra. Faltou água na região
Por Redação Siderópolis, SC, 05/12/2018 - 07:28
Divulgação
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Embora a distância de alguns quilômetros entre os rompimentos de sexta e de segunda-feira, a Casan está preocupada com a condição da adutora que transfere água bruta desde a Barragem do Rio São Bento, em Siderópolis, até a estação de tratamento do São Defende, em Criciúma. Tanto que a estatal anuncia o investimento na construção de uma nova adutora.

“Essa que apresentou problemas tem 600 milímetros. Faremos uma nova, de 800 milímetros. O projeto está pronto, os tubos estão disponíveis na barragem, o edital será publicado nos próximos dias”, anuncia o diretor de Operação e Meio Ambiente da Casan, Paulo Meller.

O diretor lembra que a atual adutora opera desde a inauguração da barragem, há mais de uma década. “Ela é de fibra e tem vida útil menor. Deixaremos essa adutora antiga como reserva técnica”, explica. As obras da nova adutora iniciarão em breve. Meller não esconde a preocupação com os dois rompimentos, embora a distância de alguns quilômetros entre eles. “Tudo muito rápido”, observa.

A falta d’água

Com o rompimento da tarde de segunda-feira, a Casan precisou esvaziar a adutora para efetuar o conserto, o que ocorreu no amanhecer de ontem. Desde então, havia a previsão de falta de água. “O reparo terminou às 7h. De lá para cá, abrimos o registro, aos poucos, pela alta pressão da água, e restava desde então esperar que o reservatório enchesse de novo, o que não é um processo tão rápido”, explica o superintendente regional Sul Serra da Casan, Vilmar Tadeu Bonetti.

Houve falta d’água em algumas partes dos seis municípios atendidos pela Barragem do Rio São Bento, que são Criciúma, Siderópolis, Forquilhinha, Nova Veneza, Maracajá e um setor de Içara. “A retomada do abastecimento normal deve se dar nas primeiras horas desta quarta, principalmente nas partes mais altas. Mas isso depende da velocidade do restabelecimento, do nível de consumo enquanto os reservatórias e tubulações enchem de novo”, pondera. Bonetti lembra que são mais de mil quilômetros de redes para serem abastecidas.

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