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Casan projeta nova forma de cobrança e obras de captação de água para 2020

Segundo superintendente da Casan, Barragem do Rio São Bento não terá problema de abastecimento pelos próximos 50 anos
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 12/12/2019 - 08:41
Foto: Paulo Monteiro
Foto: Paulo Monteiro

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A desavença do Município com a Casan em Criciúma parece controlada. Após ameaças do poder municipal de romper o contrato com a empresa estadual, que é válido até 2042, o assunto não retornou à pauta nos últimos meses. O superintendente regional Sul-serra da Casan, Gilberto Benedet, esteve no Programa Adelor Lessa da Rádio Som Maior nesta quinta-feira, 12, e falou sobre a relação com o município, a nova forma de cobrança para 2020 e as obras que serão feitas na região.

"O prefeito entendeu que a Casan é melhor para o município. A situação hoje é mais tranquila. A gente tá mudando, querendo trabalhar com a eficiência, porque as empresas têm que ser competitivas. Só de corte de cargos em funções gratificadas a gente tem uma economia de R$ 2,7 milhões por ano. A gente tá conseguindo reduzir em até 35% o valor dos contratos que a gente tinha com empresas prestadoras de serviço - são R$ 8,5 milhões poupados por ano",  aponta Gilberto.

A partir de fevereiro deve entrar em vigor a nova forma de cobrança da Casan, baseada no consumo. Uma reivindicação do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, era de que as taxas fossem cobradas de acordo com a realidade municipal, o que poderia acarretar em menor preço para Criciúma, por facilidades de operação no município. 

"A tarifa será única no Estado, mas com a segregação de que se tu gastar menos tu paga menos. Não tem mais aquela coisa de 1 a 10 metros cúbicos de água tu paga o mesmo. (Sobre cobrar diferente em cada cidade) acarretaria com o aumento muito grande na tarifa nos municípios menores, enquanto nos municípios maiores diminuiria. É um estudo futuro, mas que vem sendo feito há algum tempo. São 197 municípios (atendidos pela Casan), não seria tão fácil de fazer", explica Gilberto.

Nova adutora

Segundo Gilberto Benedet, a Barragem do Rio São Bento não terá problemas de abastecimento para a rizicultura e consumo pelos próximos 50 anos. A Casan tem obras a serem realizadas para aumentar a captação de água, atualmente de 1 mil litros por segundo, para 1,5 mil litros por segundo A obra terá investimento de R$ 16,5 milhões Também será ampliada a ETA para mais 500 litros, R$ 20 milhões investidos no sistema integrado da grande Criciúma

"É preocupação maior da rizicultura que tenha água suficiente para expandir a produção. Hoje a gente manda 4 a 5 mil litros para a rizicultura. A barragem tem uma recarga muito rápida, a gente acredita que por algum tempo não vai ter problemas de abastecimento, mesmo que tenha que se tirar da rizicultura, porque a tecnologia do plantio de arroz acaba suprindo essa falta da água para a produção", finaliza Gilberto. 

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