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Carbonífera Criciúma tem pelo menos R$ 10 milhões para pagar trabalhadores

Enquanto a situação de falência ou recuperação não é definida, dinheiro segue bloqueado
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 09/08/2019 - 08:57 Atualizado em 09/08/2019 - 09:09
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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Até o fim de setembro poderá ser definida a situação da Carbonífera Criciúma. Se será decretada falência ou então continuará a recuperação judicial. O tema é analisado pela juíza Eliza Maria Strapazzon, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Criciúma. Durante o Programa Adelor Lessa, o advogado e administrador judicial responsável pelo caso, Maurício Colle de Figueiredo explicou a situação, dizendo que existe dinheiro para pagamentos.

“Em reunião a gente definiu algumas estratégias jurídicas, para que se o processo terminasse em falência, alguns atos fossem cumpridos. Nós estabelecemos uma força tarefa. A gente pegou a situação que mais demora em um processo de falência e atacamos essa situação, a nível de corregedoria”, comentou.

Segundo o advogado, em processos desse tipo, os primeiros a receberem são os antigos funcionários. Ainda não existe uma data para o começo dos pagamentos, que envolve cerca de 700 trabalhadores. A decisão será tomada depois que a juíza retornar das férias. O pagamento dos funcionários parou em 2015, gerando uma dívida de R$ 5 milhões na época.

“Hoje na Justiça do Trabalho temos uns R$ 10 milhões depositados. Ainda não temos acesso a essas informações, porque ela pediu que esse dinheiro viesse para o processo de recuperação. Se for arrecadado e vendido propriedades, devemos ter uns R$ 30 milhões”, contou o advogado.

Em 2016 a Justiça Comum negou um pedido de recuperação judicial e diversos imóveis, carros e contas bancárias da empresa e dos proprietários foram bloqueados pela 4ª Vara do Trabalho de Criciúma.

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