Caminhos dos Cânions recebe missão internacional para revalidação de chancela

O Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Cânions do Sul, responsável pela gestão do Geoparque, se prepara para mais um importante momento em sua trajetória: a missão de revalidação da chancela como Geoparque Mundial da UNESCO, que ocorre a partir deste domingo (15), até quinta (19). A designação não é um título permanente. Por isso, este processo é fundamental para avaliar os avanços e a consolidação do geoparque em suas diferentes frentes de atuação.

A cada quatro anos, todos os geoparques devem se submeter a uma rigorosa avaliação para demonstrar que continuam a cumprir os critérios estabelecidos pelo Programa Internacional de Geociências e Geoparques da UNESCO.

Durante os cinco dias de missão, o território receberá dois avaliadores designados pela UNESCO, com grande experiência na gestão dos geoparques em que atuam, de Portugal e da Romênia. A tarefa dos avaliadores é verificar em campo o progresso realizado desde a designação, em abril de 2022, em áreas como geoconservação, educação, turismo sustentável e atuação em rede.

A agenda prevê atividades como visita a geossítios e diversos momentos de encontro dos avaliadores com empreendedores, pesquisadores, educadores, equipe técnica, lideranças comunitárias e lideranças públicas que atuam na governança do território. O objetivo é apresentar os avanços significativos realizados nos últimos anos, fruto do trabalho colaborativo entre os diversos atores da região com apoio de instituições parceiras.

"Esta missão de revalidação é a oportunidade de mostrarmos ao mundo o fruto do trabalho árduo de nossas comunidades, empreendedores e gestores. Estamos confiantes de que os avaliadores verão não apenas nossas belezas geológicas, mas um geoparque vivo, pulsante e comprometido com um futuro mais sustentável para todos", afirma o diretor executivo do Geoparque, Gislael Floriano.

A manutenção do título de Geoparque Mundial da UNESCO é um reconhecimento não apenas sobre a importância do patrimônio geológico, mas, sobretudo, da forma como essa herança geológica é utilizada para promover o orgulho local, gerar desenvolvimento econômico sustentável e fomentar uma conexão profunda entre a geodiversidade, a biodiversidade e a cultura da região.