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Banco de Leite começa a funcionar em Criciúma

Cadastro para as mamães que pretendem doar está aberto
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 15/08/2019 - 13:14 Atualizado em 15/08/2019 - 14:10
Divulgação
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Depois de anos de espera, Criciúma finalmente tem um Banco de Leite funcionando. As atividades acontecem no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), que começa a receber os serviços para qual foi planejado. Banco de Leite Humano Dr. Dino Gorini foi o nome dado para a unidade, homenageando o primeiro médico obstetra da instituição.

“Hoje já estamos abertos a receber doações, mas ainda não temos leite. Estamos abertos para cadastro”, comentou a nutricionista Tamilis Borges. “Nós temos a nossa demanda hospitalar, sabemos que a demanda será interna. O nosso objetivo é que todo bebê que precise de leite a gente possa fazer o uso de leite materno”, disse a profissional de saúde.

A estrutura será capaz de armazenar até 190 litros de leite. Para ser doadora, a lactante precisa realizar os exames sorológicos, que garantirão a qualidade do líquido. As interessadas devem realizar um cadastro junto ao banco de leite, onde receberão treinamentos, para aprender a coletar e fazer o armazenamento correto.

“A mãe pode fazer um cadastro, ela passa pelos exames para ver se pode ser doadora. Automaticamente a mãe fica em casa, faz a extração do leite e guarda em casa congelado, depois de 15 dias o banco de leite busca o leite e faz a análise, para ver se está bom para consumo”, explicou Tamilis, que é coordenadora da unidade.

Em suas casas, as mulheres deverão guardar congelado o alimento dos bebês, podendo manter essa condição por até 15 dias. Este é o 13º banco de leite do estado, que integrará ainda a Rede Brasileira de Leite Humano, composta agora por 220 unidades.

“Ainda estamos dependendo de voluntários para verificar a questão de estoque. Primeiro vamos suprir a demanda interna, já que temos a nossa UTI neonatal”, comentou a nutricionista. A expectativa é de que os atendimentos aumentem. “Conforme for a demanda, iremos alocar mais profissionais no banco de leite”, concluiu.

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