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Auxílio-funeral, um benefício que poucos criciumenses conhecem

Para ter direito a família deve ter renda per capita de até um salário-mínimo
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 22/01/2020 - 16:15
Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook

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Um edital está aberto para a concessão de seis novas funerárias para Criciúma, por um período de 5 anos. As empresas que prestam o serviço atualmente poderão participar. O secretário de Assistência Social, Paulo César Bitencourt, falou sobre o assunto, explicando principalmente como funciona a questão do funeral social.

“A Assistência Social mantém quatro profissionais, eles ficam 24 horas em atendimento, as pessoas trazem o documento do óbito vindo do hospital ou do SVO, quando é morte em casa, ou do IML, quando tem alguma violência. A partir dali, a central regula dois rodízios, um com as funerárias e o outro do caixão social”, explicou.

A família recebe uma tabela, com as urnas disponíveis, já o caixão social funciona de outra maneira, é um direito que muitas pessoas desconhecem. Em 2019 foram mais de 80 encontros nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), sendo que um dos objetivos era mostrar a importância desta modalidade e como ela pode ser utilizada.

“O auxílio-funeral será concedido para familias com renda per capita igual ou inferior a um salário-mínimo. Ela vai ter o compromisso de depois de uma semana ir até o Cras para apresentar a documentação e senão, o valor devido vai ser lançado a responsabilidade dela. O municio vai achar alguma forma de lançar este débito”, comentou o secretário.

Neste sistema, a funerária que realizar o velório ganhará R$ 100,00 da prefeitura. Paulo César acredita que as pessoas devem buscar os seus direitos e a conscientização é importante. “Ninguém se prepara para isso, e quando acontece um óbito, as pessoas buscam um líder de bairro ou um político, porque não sabem do seu direito”, citou.

A família não precisará pagar nada, o familiar receberá um caixão simples, com flores artificiais, a preparação do corpo também será feita de maneira básica.

O que muda com o edital?

Conforme o secretário de Assistência Social, nada vai mudar com o novo edital das funerárias. O número de empresas que prestam o serviço será mantido, já que assim todas conseguem se sustentar e o sistema de rodízio funciona bem, é possível até negociar uma “furada de fila”, caso o morto ou o familiar seja conhecido de determinada funerária.

“Não muda nada, vão entrar outras seis ou essas podem se manter. Vão ser selecionadas pela comprovada capacidade técnica, de que já exerçam, essa atividade. As seis que derem o maior lance, essas seis demonstrando a capacidade, vão ser consideradas vencedoras”, afirmou.

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