[Áudio] Serra da Rocinha: obras avançam e entrega é antecipada para 2025

As obras da Serra da Rocinha, na BR-285, devem ser entregues em sua totalidade ainda neste ano de 2025. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (20), pelo superintendente regional do DNIT em Santa Catarina, Alysson de Andrade. 

Segundo o superintendente, apesar do atraso do orçamento, a expectativa é grande para a entrega da obra completa até o fim do ano. "O orçamento da União foi aprovado de forma bem tardia esse ano e disponibilizado também para nós de uma forma tardia, mas na semana passada nós conseguimos empenhar R$ 25 milhões. É uma expectativa bastante realista concluir esse ano a Serra da Rocinha na sua integridade", destaca Alysson, em entrevista ao Programa Adelor Lessa. 

Trecho gaúcho

Questionado sobre o trecho gaúcho da rodovia, Andrade cita os problemas que o estado vizinho acumula, principalmente na parte da ponte, por contrato com a concessionária. "No Rio Grande do Sul, a obra ainda está numa fase mais embrionária. Esse caminho crítico, pelo que a gente sabe, é a ponte. E com certeza nós vamos concluir antes deles", aponta o superintendente.

Federalização da BR-285

Outro ponto levantado durante a entrevista, foi a tentativa de federalização do trecho da SC-285 nos municípios de Turvo, Timbé do Sul e Ermo. "Realmente é um trecho que nos interessa. Ele faz sentido do ponto de vista de um grande eixo de desenvolvimento para nós. E por isso a intenção de federalizar", avalia Andrade. "Nós temos o plano de federalizar 1.200 quilômetros de rodovia", adiciona. Nesta sexta (20), uma reunião sobre a federalização da SC-438 está sendo realizada em São Joaquim.

Para ele, o governo estadual tem responsabilidade na pauta, mas não facilita as negociações com o DNIT. "Eu tenho ofícios na mesa do secretário-geral há mais de um ano, pedindo para, por exemplo, devolver a estadualização do acesso ao aeroporto de Jaguaruna, do acesso a Correa Pinto, que são estruturas, em contrapartida de um quilômetro, de dois quilômetros, que estão muito bem conservadas e não fazem sentido nenhum estarem com o DNIT", revela.

Ouça, na íntegra, a entrevista do superintendente: