Motoristas de Criciúma podem ter pago por vagas em ruas do Estacionamento Rotativo que não estavam em operação. A constatação faz parte de um levantamento que será encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pelo vereador Nícola Martins.
O documento, segundo ele, mostra que, entre março e junho, cinco ruas da fase 02 do sistema não tiveram atividade, embora placas e totens estivessem instalados, permitindo a cobrança via aplicativo. Se as pessoas que estacionaram naquelas ruas e ativaram o aplicativo vão poder ter recurso de volta, se elas foram ludibriadas, é o que vamos buscar entender junto ao Ministério Público. Porque a Gerestar informou que não havia operação, mas a placa e o totem estavam lá. Então, as pessoas foram enganadas”, afirmouMartins em entrevista, nesta quinta-feira (04). ao programa Adelor Lessa, na Som Maior.
Além disso, em outras dez vias avaliadas, sete registraram prejuízo mensal, já que a arrecadação não cobre sequer os custos obrigatórios da concessão. Entre os exemplos, a Rua Araranguá arrecadou R$ 1.400 em junho e a Rua Gonçalves Lêdo, R$ 1.700, valores insuficientes para pagar a outorga de R$ 62 por vaga à Prefeitura e o monitoramento.
O prazo para que a Prefeitura e a Gerestar apresentem ao MPSC um estudo técnico sobre o sistema encerra em 30 de setembro. O documento deverá embasar possíveis ajustes no contrato, como a retirada de vias deficitárias ou a revisão da cobrança.
Ouça na íntegra o que disse o Nícola Martins: