O presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) participou nessa segunda-feira (3), de uma reunião na Associação Empresarial de Tubarão (Acit), sobre a entrega do cronograma de ações em relação ao Aeroporto Regional Sul Humberto Bortoluzzi, em Jaguaruna. Durante a reunião, foram abordadas as ações da parceria público-privada (PPP), que inicia em 21 de dezembro deste ano, quando a concessionária vencedora (Consórcio Regional Sul Airport) assume o aeroporto.
No encontro, estavam presentes, além de Franke e da equipe da Acit, o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins; o vice-presidente regional Sul da Facisc, Pedro Kuesnicow; o vice-prefeito de Tubarão, Denis Matiola; os deputados Volnei Weber e Pepê Collaço, e diretores do Consórcio que venceu a licitação para concessão do Aeroporto. "Nós precisamos continuar lutando por ele, nós precisamos continuar fazendo que aquele aeroporto tenha movimento. Graças a Deus, hoje, nós já estamos com 12 voos semanais. Há um ano atrás, nós não imaginávamos", celebra Hobold, em entrevista ao Programa Adelor Lessa especial, em referência dos 100 anos de Criciúma. Ele também citou a taxa de ocupação dos voos, que está em 71%.
Franke destacou que gostou do projeto para a estação de passageiros, prevista para 2027. "A estação de passageiros realmente, pelo projeto, é belíssima. Durante o ano 2026, ela começa a ser mexida em toda a obra, mas a construção realmente em 2027", apontou.
Para o presidente da Acic, que levou pautas para a discussão, a reunião foi positiva, mas ele revela uma ansiedade com o projeto. "Antes tarde do que nunca, o importante é que tenhamos voos e que tenhamos passageiros e que tenhamos ocupação nos voos", reflete.
Segundo o entrevistado, um problema grave do aeroporto é o seu estacionamento. "Que se tome medidas paliativas para melhorar a situação lá. Nós temos um problema, por exemplo, o estacionamento do aeroporto. Você vem de São Paulo em uma hora e leva 40 minutos para sair dentro do aeroporto, porque é tudo manual", pontua Hobold.
É importante que todos entendam que, a partir de janeiro, as tratativas sobre o Aeroporto terão que ser com a concessionária. O Estado passa a ser um agente fiscalizador, porque temos um contrato e vamos exigir que seja cumprido. As obras no Aeroporto estão previstas dentro de um cronograma que está estabelecido em contrato. Nos últimos seis anos, o Estado pagou rigorosamente todos os meses o valor para que uma empresa administre o aeroporto. Esse processo se encerra agora dia 21 de dezembro e a partir desta data, tudo passa a ser diretamente com a concessionária", reforçou o secretário Beto Martins.
Dentro do cronograma de ações do Consórcio Regional Sul Airport, estão previstos investimentos relacionados a questões ambientais no próximo ano e estruturais a partir de 2027. Para o Ceo do Consórcio, Eglon Buraseska, a nova gestão buscará atender os anseios da comunidade. "Da mesma forma que a sociedade espera pelos avanços com relação ao Aeroporto, esta gestão também anseia por resultados para todos, desde as empresas envolvidas até a comunidade. Sabemos do grande potencial e trabalharemos para atender as expectativas", concluiu.
Colaboração: Acit
Ouça, na íntegra, a entrevista do presidente da Acic:
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