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“Aprender a tocar depende da dedicação e do esforço”

Josenir Cerqueira, fundador do Opus Quarteto de Cordas, fala sobre o desafio de aprender a tocar um instrumento de cordas
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 06/10/2017 - 15:00 Atualizado em 06/10/2017 - 15:05

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Fundador do Opus Quarteto de Cordas e violinista desde 88, Josenir Cerqueira, contou em uma conversa descontraída, no Programa do Avesso, como foi fundado o grupo e também sobre o desafio de aprender a tocar um instrumento de cordas. Segundo Cerqueira, o tempo de aprendizado varia de pessoa para pessoa. “Tem pessoa que em dois meses está tocando legal e tem pessoas que ficam dois anos e não conseguem tocar nada”, contou. 

Mas o violinista explica que não existem pessoas incapazes de aprender. “Eu acho que se a pessoa se dedicar, aprende. Acho que para todos os instrumentos, independente se é da área de cordas, de sopro ou de metal, todos os instrumentos dependem da dedicação e do esforço”

Cerqueira compara o talento musical a um diamante. “Ele é um diamante, tem o seu valor. Você encontra o diamante numa mina, vai a um joalheiro famosos e ele faz daquilo ali um joia, ele lapida aquele diamante”, comparou.

Sobre o violino e demais instrumentos de cordas, Cerqueira diz que, diferente do que muitos acreditam, não são apenas para pessoas de classe alta. “As pessoas veem o violino como um instrumento clássico e elitizado, mas não é. O Fernando do Dazaranha aprendeu no Clássico e foi para o Rock. O Scorpions gravou um CD com a Filarmônica de Berlin, unindo o Rock com o clássico”, exemplificou.

Opus Quarteto

Fundado há quase 15 anos, o Opus Quarteto é formado por um quarteto de cordas com dois violinos, uma viola clássica e um violoncelo. Para a composição do grupo, Cerqueira precisou envolver os familiares, já que na época havia escassez de profissionais que atuassem na área. 

“Quando comecei a aprender, em 88, não tinha ninguém que tocava violino em Criciúma. Houve a necessidade de tocar com mais gente. Então a primeira vítima foi a minha esposa, depois eu obriguei o meu irmão mais velho a aprender e aí a minha sobrinha também entrou no grupo. Na sequência veio o Júnior, que com quatro anos aprendeu a tocar e aos seis anos tocava em casamentos”, contou Cerqueira.

Já em 2013, foi incorporado ao grupo mais um violino e um contrabaixo acústico, passando a ter duas formações, quarteto ou sexteto de corda. O grupo toca em casamentos, festas de 15 anos, recepções, jantares, e eventos em geral. Com um reportório que vai da música clássica ao rock.
 

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