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Após acordo, médicos não irão paralisar atividades

Categoria do Hospital São Marcos havia anunciado que pararia hoje, devido ao atraso de pagamentos, mas caso foi solucionado 
Por Amanda Farias Nova Veneza, SC, 19/09/2019 - 10:30
Arquivo / 4oito
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Os médicos do Hospital São Marcos, de Nova Veneza, haviam anunciado nesta semana uma paralisação de suas atividades que estava marcada para esta quinta-feira, 19, devido ao atraso dos pagamentos desde maio. No entanto, após negociação feita com a diretoria do Instituto Maria Schimitt (IMAS), que administra o hospital, a categoria decidiu não parar as atividades e os pagamentos em atraso referentes aos meses de maio, junho e julho será parcelado em cinco vezes.

Segundo o vice-presidente do IMAS, Ricardo Ghellere, na conversa com os médicos foi explicado que a culpa da dívida não era do instituto. “Os valores não vieram para nossa conta, foram para o Civitas, que administrava o hospital antes, e eles não repassaram para a gente. Os médicos entenderam e nós fizemos um acordo de fazer parcelamento, independente se recebermos ou não o recurso do Civitas, aí pagaremos com recursos próprios”, afirma. 

O Civitas administrava o São Marcos até março, e desde então o IMAS passou a assumir a gestão em caráter emergencial. Por esse motivo, somente em agosto os recursos do Governo do Estado estão sendo depositados diretamente ao hospital, sem passar por terceiros. Por esse motivo, segundo Ricardo, houve esse problema nos atrasos, já que os valores estavam sendo depositados ainda ao Civitas. O valor total da dívida dos médicos gira em torno de R$ 150 mil reais.   

Além disso, nesta semana, saiu o resultado da licitação da empresa que irá administrar o Hospital São Marcos. O IMAS venceu o processo licitatório e a partir de agora não é mais uma gestão em caráter emergencial, e sim definitivo. 

Vale ressaltar que o problema com atraso de pagamentos não aconteceu apenas na categoria dos médicos. O hospital conseguiu pagar 75% da folha dos funcionários e, segundo Ricardo, amanhã deverá ser pago o restante. Ele garantiu que foi feito também um acordo com o sindicato. 

“Gerou um transtorno muito grande, comprometeu muito o fluxo de caixa. Esperamos que de agora em diante, recebendo os recursos direto do Estado, esse problema não ocorra mais”, salienta Ricardo, em relação aos problemas gerados ao hospital devido às dívidas.
 

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